Maria José Dupré
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maria José Dupré, ou Sra. Leandro Dupré como assinava em seus livros (Botucatu, 1905 - São Paulo, 15 de maio de 1984) foi uma escritora brasileira.
Nascida na fazenda Bela Vista, município de Botucatu, próxima da divisa entre São Paulo e Paraná, Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão. Ainda em Botucatu, estudou pintura e música. Mudou-se para São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após casar com o engenheiro Leandro Dupré. Foi contemporânea de nomes como Érico Veríssimo, José Lins do Rego e Viana Moog, numa época em que as mulheres intelectuais apenas começavam a exercer alguma atividade profissional.
Em 1939, publicou o conto Meninas tristes, no suplemento literário de O Estado de S. Paulo, com o pseudônimo de Mary Joseph. Mas sua carreira começou realmente em 1941, com a publicação de O romance de Teresa Bernard.
É autora de vários clássicos da literatura infanto-juvenil, mas foi o romance Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado. Prefaciada por Monteiro Lobato, Éramos Seis mereceu o seguinte comentário do autor mais significativo da história da literatura infanto-juvenil brasileira: "Tudo fica vida, só vida, em seu extraordinário romance". O livro foi traduzido para o espanhol, francês e sueco e transformado em filme na Argentina, e em quatro ocasiões, na forma de telenovela no Brasil. Escreveu para o público adulto também.
[editar] Principais obras
- O Romance de Teresa Bernard (1941)
- Éramos seis (1943)
- Gina
- A Casa de Ódio
- Os Rodriguez
- Dona Lola (continuação de Éramos seis)
- Luz e Sombra
- Vila Soledade
- Angélica
- Menina Isabel
- Os Caminhos
- A Ilha Perdida
- O Cachorrinho Samba
- O Cachorrinho Samba na Fazenda
- O Cachorrinho Samba na Floresta
- A Mina de Ouro
- " A Mina Encantada"
[editar] Ligações externas
Sobre a autora (Editora Ática)