Märtha Louise da Noruega
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A princesa Märtha Louise da Noruega (Marta Luísa, em português) (Oslo, 22 de setembro de 1971) é a única filha do rei Harald V da Noruega e da rainha Sonja. Ela é a quarta na linha de sucessão ao trono norueguês, depois de seu irmão, o príncipe herdeiro Haakon, e de seus sobrinhos, a princesa Ingrid Alexandra e o príncipe Sverre Magnus. Ela também é a 65° na linha de sucessão ao trono britânico, por ser uma descendente de Eduardo VII do Reino Unido.
Até a constituição norueguesa ser emendada, a sucessão do trono norueguês era efetuada apenas pela linha masculina. Assim, o irmão da princesa, o príncipe Haakon Magnus (atualmente o príncipe herdeiro Haakon), embora seja dois anos mais novo, é designado herdeiro do trono.
Índice |
[editar] Nascimento e batismo
A princesa Märtha Louise nasceu no Hospital Nacional, em Oslo. Ela foi nomeada a partir de sua avó paterna, a princesa Märtha da Suécia, e de sua trisavó, Luísa da Suécia, a filha de Carlos XV da Suécia e mãe de Haakon VII da Noruega.
Seus padrinhos foram: o rei Olavo V, a princesa Margaretha da Suécia, o conde Flemming af Rosenborg, a princesa Ragnhild da Noruega, Dagny Haraldsen (sua avó materna), Haakon Haraldsen, Nils Jørgen Astrup e Ilmi Ridderv.
[editar] Educação e carreira
A princesa é uma fisioterapista certificada, com educação em Oslo e com especialização em Mastrique, nos Países Baixos. Ela praticou brevemente sua profissão, mas escolheu posteriormente estabelecer seu próprio negócio comercial de entretenimento, fazendo representações públicas e televisionadas, recitando contos folclóricos e cantando com grupos corais norugueses bem conhecidos.
A 1° de janeiro de 2002, Märtha Louise começou a trabalhar com mais liberdade em seu negócio, afastando-se um pouco de seu papel constitucional como princesa. Ela está pagando imposto de renda, e o rei, depois de consultá-la, decretou a remoção do prefixo Sua Alteza Real antes de seu nome. No exterior, porém, ela é estilizada Sua Alteza.
Desde 18 de janeiro de 2006, Märtha Louise não é patrona de nenhum grupo cultural. Atualmente, ela retém apenas seis papéis de patrocínio em grupos relacionados com saúde, como fundações para cegos, surdos e para aqueles com epilepsia.
Em 2004, Märtha Louise lançou um livro infantil, intitulado Why Kings and Queens Don't Wear Crowns.
[editar] Casamento e família
|
|
Em 24 de maio de 2002, a princesa Märtha Louise casou-se com o escritor Ari Behn, na Catedral de Nidaros, em Trondheim. A união dos dois foi muito criticada, visto que Behn é um plebeu. O casal tem duas filhas:
- Maud Angelica Behn, nascida a 29 de abril de 2003
- Leah Isadora Behn, nascida a 8 de abril de 2005
[editar] Centro de Educação Astarte e escândalo
Em 22 de junho de 2007, a princesa Märtha Louise e sua companheira de negócios Elisabeth Samnøy anunciaram na internet a abertura de um novo centro de terapia alternativa, o Centro de Educação Astarte, na capital norueguesa. Märtha Louise alega que tem poderes psíquicos e pode ensinar as pessoas a se comunicarem com anjos. Ela alega que, quando criança, podia ler os sentimentos mais interiores das pessoas e que sua experiência com cavalos ajudou-a no contato com anjos.
Segundo a agência de notícias AFP, o Palácio Real afirmou que não tem ligações oficiais com os planos de um centro de terapia alternativa da princesa. Um programa de três anos no centro planejado pela princesa Martha Louise, que entrou em funcionamento em 22 de agosto de 2007, custa 12 mil coroas norueguesas.
A princesa Martha Louise afirmou que os estudantes de seu centro vão aprender "como criar milagres" em suas vidas e a conduzir os poderes de seus anjos, os quais ela descreve como "forças que nos cercam e que são a fonte e a ajuda em todos os aspectos de nossas vidas".
Conseqüentemente, o Bergens Tidende, o quarto maior jornal da Noruega, exigiu que a princesa renunciasse ao seu título. Outras pessoas sugeriram que ela fosse excomungada da Igreja Luterana Evangelista. O pastor norueguês Jan Hanvold acusou a princesa de "blasfêmia" e disse que ela era uma "emissária do inferno".
Em 11 de agosto de 2007, a princesa defendeu seu centro na NRK.