Mário Wallace Simonsen
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Mário Wallace Simonsen (1909-1965) era um empresário brasileiro, e foi um dos homens mais influentes e poderosos do Brasil em sua época. Empresário e empreendedor, foi dono de um conglomerado de mais de 30 empresas. A partir de 1964, foi atacado por políticos e jornalistas, em uma das maiores campanhas de difamação já promovidas no Brasil.
Era sobrinho do fundador da Fiesp (Federação das industrias do Estado de São Paulo), Roberto Simonsen.
[editar] O Conglomerado Simonsen
Dentre as empresas do conglomerado de Simonsen, estavam:
- Cerâmica São Caetano
- Panair, que foi na época a maior companhia aérea do Brasil
- Comal, maior exportadora de café do Brasil
- TV Excelsior, rede de emissora líder de audiência no Brasil
- Banco Noroeste do Estado de São Paulo
- Rede Sirva-se, a primeira rede de supermercados surgida no Brasil
- Rebratel, empresa que tornava possível transmissões ao vivo de TV entre Rio e São Paulo com um sistema de micro-ondas
- Biscoitos Aymoré
- Wasim, trading company com escritórios em 65 países
O empresário também tinha participação societária em empresas como:
- Companhia Melhoramentos, fábrica de papel, editora de livros e artes gráficas; de propriedade da família Weisflog
[editar] Perseguição e campanha de difamação
Perseguido constantemente pelos detentores do governo durante o regime militar pós-64, por ter ajudado o ex-presidente João Goulart, teve todas as suas empresas tomadas ou fechadas pelo governo, sob as mais variadas alegações - com exceção do Banco Noroeste do Estado de São Paulo, que foi passado para seu primo Leo Cochrane e posteriormente absorvido pelo grupo financeiro espanhol Banco Santander.
[editar] Morte
Simonsen morreu em Fevereiro de 1965, aos 56 anos, em Paris, e está enterrado no cemitério de La Batignolle.