Love. Angel. Music. Baby.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
| Love. Angel. Music. Baby | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Álbum de estúdio por Gwen Stefani | |||||
| Lançado em |  23 de novembro de 2004 |
||||
| Gênero(s) | Pop, Dance, Rock | ||||
| Duração | 48:27 | ||||
| Gravadora(s) | Interscope Records | ||||
| Produção e arranjos |
André 3000, Dallas Austin, Dr. Dre, Nellee Hooper, Tony Kanal, Jimmy Jam and Terry Lewis, The Neptunes, Mark "Spike" Stent | ||||
| Opiniões da crítica | |||||
| Cronologia de álbuns de Gwen Stefani | |||||
|
|||||
Love. Angel. Music. Baby é o primeiro álbum solo da cantora norte-americana Gwen Stefani, a líder da banda No Doubt. Lançado em 23 de novembro de 2004, o álbum produziu seis singles (metade das faixas originais). Foi indicado a vários prêmios Grammy, apesar de não ter levado nenhum. Suas vendas estão aproximando-se à marca das nove milhões de cópias a níveis mundiais.
Entre Don´t Speak e It´s My Life, alguns anos se passaram, com Gwen Stefani e a banda No Doubt emplacando hits e mais hits, vendendo milhares de CDs, realizando inúmeros shows, e assim, alcançando fama e sucesso mundial. Gwen achou então, que era hora de buscar um novo desafio, que era talvez o momento oportuno para uma incursão solo, enfrentando toda a ansiedade e pressão, por parte do público e, principalmente, da mídia.
Love, Angel, Music, Baby é o título do trabalho que marca essa tão aguardada estréia solo de Gwen, e mostra que a loiraça não só venceu mais este desafio, como também superou as expectativas que a cercaram em torno dessa nova jornada. É um trabalho muito bem concebido, onde Gwen soube, de maneira esperta, preservar muitos elementos sonoros de sua banda, e ao mesmo tempo imprimir a sua marca pessoal, seja através das letras (mais intimistas), seja através de suas influências musicais (Depeche Mode, Club Nouveau, a fase antiga de Madonna, Prince, entre outros), mais nítidas aqui do que em qualquer trabalho do No Doubt.
Love, Angel, Music, Baby apresenta uma sonoridade moderna e atual, cortesia das valiosas contribuições de artistas como The Neptunes, Andre 3000 (Outkast), Linda Perry, Bernard Sumner and Peter Hook (New Order), Nellee Hooper, Dallas Austin, Wendy & Lisa, Tony Kanal, Jimmy Jam and Terry Lewis entre outros. Tudo isso atestado em um repertório de músicas muito legais como a consagrada What You Waiting For? (aqui em versão ao vivo), Rich Girl, Luxurious, Hollaback Girl, Cool e a “New Orderiana” e The Real Thing.
Um ótimo trabalho, não só pra quem já é fã de Gwen Stefani ou de sua banda, como também para aqueles que não conhecem muito a carreira dela, e que, com certeza, irão se surpreender.
Índice |
[editar] Faixas
- What You Waiting For? – 3:41
- Rich Girl (participação de Eve) – 3:56
- Hollaback Girl – 3:20
- Cool – 3:09
- "Bubble Pop Electric" (participação de Johnny Vulture do Outkast) – 3:42
- Luxurious – 4:24
- "Harajuku Girls" – 4:51
- Crash – 4:06
- "The Real Thing" – 4:11
- "Serious" – 4:48
- "Danger Zone" – 3:36
- "Long Way to Go" (participação de André 3000) – 4:34
- Faixa bônus internacional
- "The Real Thing" (Remix Slow Jam)
- Faixa bônus no Reino Unido e Japão
- What You Waiting For? (Remix Elevator)
- CD Bônus
- "What You Waiting For?" (Remix Jacques Lu Cont TWD)
- "What You Waiting For?" (Jacques Lu Cont TWD dub)
- "What You Waiting For?" (ao vivo)
- "Harajuku Girls" (ao vivo)
- "Hollaback Girl" (Remix Hollatronix)
- "Cool" (Remix Photex)
- "Hollaback Girl" (Remix de Tony Kanal)
[editar] Singles
[editar] Turnê
A turnê de divulgação do álbum se chamou Harajuku Lovers Live
- Harajuku Girls
- What You Waiting For?
- The Real Thing
- Crash
- Luxurious
- Rich Girl
- Danger Zone
- Long Way to Go
- Wind It Up (inédita)
- Orange Country Girl (inédita)
- Cool
- Serious
- Bubble Pop Eletric
- Hollaback Girl
[editar] O álbum
Após ocupar durante anos a função de vocalista dos No Doubt, Gwen Stefani faz um hiato na colaboração com a banda para apostar num projecto paralelo, o seu percurso a solo. “Love.Angel.Music.Baby”, editado em finais de 2004, assinala a estreia em nome próprio, mas embora a cantora não conte aqui com o apoio da banda que a levou à fama recorre a uma vasta lista de colaboradores, onde se incluem Dr. Dre, The Neptunes, Linda Perry, Dallas Austin, Andre 3000 (dos Outkast), Nellee Hooper, Jimmy Jam & Terry Lewis e Tony Kanal (dos No Doubt).
Dando continuidade à ecléctica vertente fusionista presente no mais recente álbum dos No Doubt, RockSteady, Gwen Stefani apresenta um combinado de power pop, funk, new wave, hip hop, electro e R&B, enveredando por atmosferas sonoras geralmente dinâmicas e dançáveis.
Com uma produção minuciosa e sofisticada – outra coisa não seria de esperar tendo em conta a lista de colaboradores -, Love.Angel.Music.Baby não é tão sólido na composição, uma vez que o nível qualitativo das canções é tão desigual como os dos discos da banda da cantora.
Se por um lado a maioria dos temas são acessíveis, imediatos e facilmente trauteáveis, raros são os que ultrapassam a mera competência industrial e menos ainda os que deixam transparecer alguma substância por detrás do cuidado trabalho de maquilhagem, que tenta esconder os desequilíbrios da limitada voz de Stefani e das letras algo irrelevantes (embora tentem ser fashion, nomeadamente através de recorrentes referências japonesas ou à cultura urbana).
Outro problema é o fato de Love.Angel.Music.Baby ser um álbum que, ao tentar ser diversificado, acaba por se tornar demasiado fragmentado, e exibe mais os traços característicos dos colaboradores do que propriamente os da cantora, que não consegue definir aqui uma linguagem própria e vincada. Assim, entre batidas hip-hop e sintetizadores de travo electropop, o disco resulta num trabalho algo indeciso, gerando um melting pot irregular que se aproxima de Madonna (a influência mais óbvia), New Order (que recusaram uma propsta de colaboração no disco), Missy Elliot, Garbage, Prince ou Blondie, mas com a desvantagem de, ao contrário dessas referências, não apresentar nada de novo.
Nem muito inspirada nem desastrosa, a estreia de Gwen Stefani a solo proporciona alguns bons momentos quando percorre sonoridades marcadas pelos anos 80, como em Crash, The Real Thing, Serious ou The Danger Zone (provavelmente o ponto alto), mas não é tão interessante quando se aproveita dos clichés do R&B actual como em Luxurious ou nos cansativos singles Rich Girl ou Hollaback Girl.
Não resultando como um todo, mas ainda assim convencendo a espaços, Love.Angel.Music.Baby é um agradável - mas longe de irresistível - party album, que não chega ao nível dos discos de Madonna (embora tente) mas consegue ser mais entusiasmante do que os de outras figuras da pop mainstream apadrinhadas pela MTV, como Britney Spears, Pink ou Jennifer Lopez. Uma estreia curiosa a merecer algumas audições, de preferência em ambientes festivos.
[editar] Posições
[editar] Álbum
| Ano | Ranking | Posição |
|---|---|---|
| 2004 | Billboard 200 (Mais vendidos dos EUA) | 5 |
| 2004 | Top Canadian Albums (Mais vendidos do Canadá) | 5 |
| 2004 | UK Albums Chart (Mais vendidos do Reino Unido) | 4 |
| 2004 | ARIA Albums Chart (Mais vendidos da Austrália) | 1 |
[editar] Singles
| Ano | Single | Ranking | Posição |
|---|---|---|---|
| 2004 | What You Waiting For? | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 47 |
| 2005 | Rich Girl | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 7 |
| 2005 | Hollaback Girl | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 1 (4 semanas) |
| 2005 | Cool | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 11 |
| 2005 | Luxurious | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 21 |
| 2004 | Crash | Billboard Hot 100 (Mais vendidos dos EUA) | 49 |
