Larva migrans
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A larva migrans possui dois tipos:
- larva migrans cutânea, onde as larvas de A. caninum e A. braziliensis penetram via cutânea (espaço inter digital, causam manchas vermelhas na pele, não ocorre desenvolvimento do ciclo, apenas migra na pele;
- larva migrans visceral, causada pela ingestão de ovos de Toxocara canis na fase L3, causando eosinofilia alta e hepatomegalia, o ciclo acontece apenas pela migração na circulação, não sendo possível encontrar ovos nas fezes.
O termo larva migrans é a designação comum a diversas espécies de larvas de nematódeos, especialmente de Ancylostoma caninum, que acidentalmente penetram no ser humano e deixam desenhos semelhantes a um mapa durante sua movimentação pela pele. Geralmente infectam as crianças, que têm a pele fina. Também são conhecidos pelo nome de bicho geográfico.
- As manifestações também podem surgir em locais de difícil acesso, como as costas. Parecendo dotada de algum tipo de inteligência ou instinto de sobrevivência, ao sentir-se incomodada a colônia desaparece por algum tempo, voltando a surgir semanas, meses ou anos depois, no mesmo local ou em áreas diferentes. É comum eclodirem com maior intensidade em época de calor, escondendo-se durante o inverno. Caso o portador resida em regiões frias, a colônia pode sobreviver encapsulada durante anos em algum local do corpo humano, passando despercebida. Sabe-se do caso de pessoas que "hospedaram" a Larva Migrans por 30 anos, até que decidiram exterminar radicalmente o incômodo "hóspede". Meu próprio caso...
- De todos os medicamentos o que parece surtir efeito mais rápido e eficiente é a Thiabena (composto de Tiabendazol e Sulfato de Neomicina), principalmente se associada à pomada Quadriderme (Valerato de Betametasona, Sulfato de Gentamicina, Tolnaftato - Clioquinol).
- Tratamento alternativo: na falta de medicamento específico para o combate e erradicação do "geográfico", pode-se empregar a aplicação de pedras de gêlo diretamente no local afectado. Por se reproduzir e sobreviver apenas em ambiente corporal, a súbita queda de temperatura elimina frontalmente a colônia, cujo meio de locomoção se cristaliza, impedindo sua evasão imediata para áreas não resfriadas. Para que isso aconteça, o "processo de resfriamento" deve ser estendido ao redor da erupção, e repetido várias vezes por dia, durante vários dias. Entretanto,esse procedimento emergencial não dispensa o uso de medicamento específico, o qual garante a eliminação das larvas com maior eficiência.