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Lagoa das Sete Cidades - Wikipédia, a enciclopédia livre

Lagoa das Sete Cidades

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades}}
Lagoa das Sete Cidades, Lagoa Verde e Lagoa Azul
Localização ilha de São Miguel
Coordenadas 37°52′N, 25°46′W
Tipo lago de cratera
Área da superfície 4,35 km²
Efluentes túnel de descarga (artificial)
Comprimento máximo 4,2 km
Largura máxima 2,0 km
Profundidade máxima 33 m
País/es banhado/s Açores


A Lagoa das Sete Cidades é uma lagoa na ilha de São Miguel, nos Açores. A lagoa, bem como a zona envolvente, foi classificada como Paisagem Protegida[1].

Está-se perante uma zona de montanha de relevo bastante acentuado, com falésias interiores, profundas ravinas e sulcos em cujos leitos correm águas torrenciais. Inclui uma área urbana, a freguesia das Sete Cidades, terrenos agrícolas e maciços florestais de produção de criptoméria. O Pico das Éguas, com 847 metros de altitude, é a maior elevação desta zona[2].

A caldeira das Sete Cidades foi formada por colapsos sucessivos de dois relevos que a circundam, e tem um diâmetro de 400 metros.

É uma das maiores caldeiras de abatimento dos Açores. Os bordos apresentam quase sempre vertentes muito inclinadas, sendo possível encontrar nelas vestígios da vegetação primitiva dos Açores. É uma área importante em endemismos, destacando-se na flora o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), o Chaerophylium azoricum, a angélica (Angélica lignescens), o azevinho (Ilex perado ssp. azorica), a Tolpis azorica, o queiró (Daboecia azorica), a urze (Erica azorica), a Lysimachia azorica, a uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), o folhado (Viburnum tinus ssp. subcordatum), a Cardamine caldeirarum, as margaridas (Beilis azorica), assim como os musgos Breutelia azorica, Campylopus azoricus e Grimmia tricophylla ssp. azorica.

É uma importante zona de passagem para aves migratórias, muitas das quais em perigo. Encontram-se igualmente aves endémicas dos Açores, como o pombo-torcaz-dos-Açores (Columba palumbus azorica), o melro-preto (Turdus merula azorensis) e a estrelinha (Regulus regulus azoricus).

Nas águas das lagoas, existem várias espécies de peixes introduzidas, como por exemplo a carpa (Cyprinus carpio), o lúcio (Esox lucius), a perca (Perca fluvialis), o ruivo (Rutílus rutílus) e a truta (Salmo iridens gibrons).

Situada na parte plana da margem da Lagoa Azul, a freguesia das Sete Cidades é constituída por casas tradicionais, algumas ainda com os graneis de pés altos.

Em termos arquitectónicos, destacam-se a Igreja de São Nicolau (estilo neogótico, inaugurada em 1852), a casa dos herdeiros de Caetano de Andrade e o túnel de descarga da lagoa (inaugurado em 1937).

Esta grande lagoa, quase irmanada em encanto com a Lagoa do Fogo é o maior reservatório natural de água doce de superfície dos Açores ocupa uma área bastante vasta que chega aos 4.35 quilómetros quadrados. Esta lagoa tem uma característica muito pouco comum relativa a coloração das suas águas sendo que a lagoa é divida por canal pouco profundo atravessado por uma ponte baixa separando de um lado um lago de águas de tom verde e do outro, outro lago de cor azul. A profundidade desta lagoa e de 33 metros. Possivelmente pelas suas características e aspectos únicos surgiram muitas lendas que envolvem esta lagoa, caldeira das Sete Cidades, como é uma incrível lenda que a liga ao mito da Atlântida.


[editar] Ver também

[editar] Referências

  1. Class. pelo Decreto Regional nº 2/80/A, de 7 de Fevereiro, regulamentado através do Decreto Regional nº 13/89/A, de 12 de Abril
  2. Como informa o livro: Áreas Amb. dos Açores, da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar
  • Livro: Áreas Ambientais dos Açores, Editado pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, Governo Regional dos Açores, 2005.
  • Guia Turístico, Açores Natureza Viva, nº 2 de 2003/2004. Edt. Clássica – Publ. Pub. e Mark. E Formação, Lda.
  • Áreas Ambientais dos Açores. Edic. Secretaria Regional do Ambiente, 2004.
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