José de Bragança, arcebispo de Braga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O infante D. José de Bragança ou José Carlos de Bragança (Lisboa, 6 de Maio de 1703 - Ponte de Lima, 3 de Junho de 1756) foi filho ilegítimo do rei Pedro II de Portugal, de uma relação que este manteve com Francisca Clara da Silva. Era filha de um tanoeiro mas «gente limpa de sangue, prezada de formosa». Foram ela e sua mãe à audiência do Rei e se queixarem de 1 homem que lhe não queria cumprir a palavra que lhe tinha dado de casamento...
Desde cedo condicionado para a vida religiosa, licenciou-se na Universidade de Évora em Teologia, tendo sido eleito arcebispo de Braga em 1739 (embora sagrado somente em 1741). Arcebispo de Braga e Évora, foi Primaz da Espanha e Portugal. Foi sepultado na Sé Arquiepiscopal bracarense.
À frente da sé primaz sucedeu-lhe um outro bastardo régio, Gaspar de Bragança, filho do seu meio-irmão João V de Portugal.
Legitimado, criou-se com D. Miguel na casa do secretário Bartolomeu de Sousa Mexia até a época em que João V de Portugal deu-lhe lugar de destaque em sua corte. Comendador de Santa Maria de Almourol, Santa Maria de Olhos e de São Salvador de Lavre, na Ordem de Cristo.
Em 1724 escapou milagrosamente do naufrágio onde D. Miguel desapareceu. Cedo destinado à religião, seguiu para Évora, estudando sobretudo Filosofia e Teologia, ciência em que se doutorou depois de ordenado. Em 1739 nomeado Arcebispo de Braga e Primaz. Os bracarenses receberam-no com manifestações de júbilo e durante seu governo sustentou questões com o cabido, mandando prender por desobediência alguns membros.
Precedido por João da Mota e Silva |
Arcebispo de Braga 1741 - 1756 |
Sucedido por Gaspar de Bragança |