José Louzeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José de Jesus Louzeiro (São Luís do Maranhão, 19 de setembro de 1932) é um escritor e roteirista brasileiro.
Iniciou sua carreira como estagiário em revisão gráfica no jornal "O Imparcial" em 1948 aos dezesseis anos de idade. Em 1953, aos 21 anos, se transfere para o Rio de Janeiro onde foi trabalhar no semanário: "A revista da semana" e no grupo dos Diários Associados de Assis Chateaubriand, mais especificamente como "Foca" em "O Jornal" e daí foi deixando suas marcas através de suas redações nos jornais "Diário Carioca", Última Hora, Correio da Manhã, "Folha e Diário do Grande ABC" e nas revistas Manchete e Diário Carioca.
Por mais de vinte anos atuou também como repórter policial. Na literatura estreou com o conto "Depois da Luta", em 1958, no cinema escreveu os diálogos do filme: Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, baseado no romance de sua autoria lançado em 1976 pela Editora "Civilização Brasileira". Escreveu outros livros sobre casos policiais famosos como O caso Aracelli e O asassinato de Cláudia Lessin Rodrigues. Seus livros são, na maioria, contos biográficos, narrados como romance-reportagem, chegando perto de quarenta publicações. A ele se atribui a introdução no Brasil do gênero literário Romance-reportagem, que no exterior tivera como representante Truman Capote, que escreveu A sangue frio.
Assinou também o roteiro de dez filmes, sendo quatro deles já populares como Pixote, a lei do mais fraco, Os amores da Pantera de Jece Valadão, O homem da capa preta e Amor Bandido, com Paulo Gracindo.
Escreveu telenovelas como Corpo Santo e Guerra sem fim. Mas sua telenovela O Marajá, uma comédia baseada no governo de Fernando Collor de Melo, foi proibida de ir ao ar, numa época em que não havia mais censura no Brasil. Depois desse episódio, o autor conta que começou a enfrentar dificuldades para realizar novos projetos na televisão.