José Carlos Burle
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este artigo ou seção precisa ser wikificado. Por favor ajude a formatar este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas no livro de estilo. (Fevereiro de 2008) |
[editar]
BURLE, José Carlos. Recife, PE, Brasil, 19.07.1910. Atibaia, SP, Brasil, 23.10.1983.
Compositor, ator, crítico de rádio e cineasta. José Carlos Burle e o irmão Paulo unem-se, em 1941, a Moacyr Fenelon e inauguram a Atlântida Companhia Cinematográfica do Brasil S/A. Aos três, une-se o Conde Pereira Carneiro, proprietário do Jornal do Brasil. A Atlântida Cinematográfica, produz, nos primórdios de funcionamento, cinejornais – as Atualidades Atlântida. Burle é compositor de sucessos como, “Cabocla”, gravada por Ary Barroso, “Quase nada”, gravada por Francisco Carlos e “Meu limão, meu limoeiro”, gravada por intérpretes como Inezita Barroso, Wilson Simonal e Eduardo Araújo. No cinema, Burle está presente como ator, montador, diretor de arte, compositor e produtor de quase todos os filmes que dirigiu. O primeiro longa-metragem produzido pela Atlântida e dirigido por Burle é Moleque Tião (1943), estrelado por Grande Otelo e inspirado na infância do protagonista. Em 1946, o Presidente Gaspar Dutra assina o decreto 20.943, que estabelece reserva de mercado para filmes brasileiros. Este decreto vem a calhar às produções da Atlântida. Em sociedade com Luís Severiano Ribeiro Jr – proprietário de uma cadeia de cinemas, uma empresa de distribuição e um laboratório de processamento de filmes – a Atlântida produz uma média de três filmes ao ano. Burle é o primeiro diretor a abordar conflitos raciais, em 1949, com o filme Também somos irmãos. No final da década de 50, o governo de Juscelino Kubitscheck é mais receptivo a produtos culturais estrangeiros e o cinema estadunidense é o grande vilão. Tal abertura é fatal à produção da Atlântida – cujo método é bastante artesanal. No ano de 1962, a produtora fecha suas portas. O último filme de Burle é Terra sem Deus, produzido por Recifilmes, em 1963.
[editar] FILMOGRAFIA
1943: Astros em revista. Brasil; musical, média-metragem, P&B.
1943: Moleque Tião. Brasil; drama, P&B.
1944: Tristezas não pagam dívidas. Brasil; comédia musical, P&B.
1944: Romance de um mordedor. Brasil; comédia, P&B.
1945: O gol da vitória. Brasil; comédia, P&B.
1947: Luz dos meus olhos. Brasil; drama, P&B.
1948: Falta alguém manicômio, Brasil; comédia, P&B.
1950: Não é nada disso. Brasil; comédia musical, P&B.
1951: Maior que o ódio. Brasil; drama, P&B.
1952: Três vagabundos. Brasil; comédia, P&B.
1952: Carnaval Atlântida. Brasil; comédia musical, P&B.
1952: Barnabé, tu és meu.... Brasil; comédia musical, P&B.
1953: O craque. Brasil; drama, P&B.
1954: Chamas no cafezal. Brasil; drama, P&B.
1956: Depois eu conto. Brasil; comédia musical, P&B.
1958: O cantor e o milionário. Brasil; comédia, P&B.
1959: Quem roubou meu samba. Brasil; comédia musical, P&B.
1959: Combatendo a malária e a doença de Chagas. Brasil; doc, cm, P&B.
1962: Criança sadia, futuro campeão. Brasil; documentário, curta-metragem, cor.
1963: Terra sem Deus. Brasil; drama, P&B.
[editar] Ligações externas
[1] - José Carlos Burle, no IMDb
[2] - José Carlos Burle, no site Filmescópio [3]
[4] - sobre a Atlântida Cinematográfica.