Jonas Savimbi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jonas Malheiro Savimbi (3 de Agosto de 1934 — 22 de Fevereiro de 2002) foi um político angolano, durante mais de 30 anos o líder da UNITA.
[editar] Biografia
Jonas Savimbi nasceu e cresceu na província do Bié. Durante a sua juventude ganhou uma bolsa de estudos para a Europa (Portugal), onde viria a se formar em ciências politicas. A maior parte da vida adulta do líder da UNITA foi passada como líder da guerrilha. Fluente em português, inglês e francês, Savimbi costumava reservar essas línguas para contatos com seus opositores políticos, diplomatas ou jornalistas. No dia-a-dia, Savimbi usava a língua Ovimbundu para se exprimir.
A "UNITA - Movimento do Galo Negro" foi criada por Savimbi em 1966 para combater o colonialismo português. O líder da UNITA podia ter chegado ao poder, com o fim do colonialismo, mas as eleições acordadas com Portugal nunca chegaram a ser feitas porque o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) tomou o País de assalto com a ajuda do exército cubano. Ao fim de 15 anos de luta de guerrilha contando com grande apoio dos Estados Unidos e Tropas sul africanas contra o exército cubano , a UNITA consegue que estes retirem de Angola e se façam eleições.
Em 1992, Savimbi concorreu a eleições . Os resultados deram-lhe a derrota resolveu voltar à guerra. O líder da UNITA retirou-se para a cidade de Huambo e optou pelo caminho da guerra civil, que causou a morte a milhares de pessoas. 1992 é a data do principio do fim de Savimbi.
Savimbi estabeleceu Huambo como a sua capital e deixando claro aos jornalistas com quem falava que o movimento que liderava pretendia a paz.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Apesar da Unita ter cumprido parte destes acordos enviando para Luanda os seus elementos para fazerem parte do Governo de Unidade Nacional, o MPLA criou uma pseudo-Unita (a chamada Unita renovada), para poder controlar o parlamento e a actividade politica.
Em 22 de fevereiro de 2002, Jonas Savimbi foi morto na província do Moxico (Leste de Angola) pelas Forças Armadas Angolanas com o apoio técnico de mercenários, que resultou ainda na morte de outros elementos da UNITA. Com a morte de Savimbi, Angola encontrou finalmente o caminho para Paz que durante longos anos tanto aspirou