João Vaz
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João Vaz | |
Nascimento | 9 de Março de 1859 Setúbal |
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Falecimento | 17 de Fevereiro de 1931 Lisboa |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | Pintor |
João José Vaz (Setúbal, 9 de Março de 1859 — Lisboa, 17 de Fevereiro de 1931), foi um pintor e professor português.
Matriculou-se em 1872 na Academia das Belas-Artes de Lisboa, onde teve, entre outros professores, Silva Porto.
Concluiu o curso em 1878.
Primeira exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1881.
Participou, com óleos e aguarelas, em exposições da Sociedade Promotora de Belas-Artes, do Grémio Artístico, da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Integrou o Grupo do Leão.
É especialmente conhecido como pintor decorador e como marinhista[1].
Índice |
[editar] João Vaz professor
Ingressou no ensino em 1884, como professor na Escola Industrial Afonso Domingues (Lisboa) (1884-?), onde foi director.
Foi membro da comissão encarregada pelo Governo de formular a reorganização do ensino industrial e comercial nos graus elementar e médio (1912).
Instalou o curso comercial na Escola de Desenho Industrial de Setúbal (1914);
[editar] Algumas obras de João Vaz
[editar] Como pintor decorador
- Passos Perdidos da Assembleia da República em Lisboa: Pinturas do tecto figurando a Lei, a Justiça e a Sapiência;
- Teatro Rainha D. Amélia (Setúbal): Pano de boca, guardado, quando da demolição do edifício[2], no Museu de Setúbal;
- Teatro Garcia de Resende (Évora): Algumas pinturas do hall e dos tectos;
- Palace Hotel do Bussaco: Frescos da sala de jantar ilustrando passagens dos Lusíadas;
- Museu Militar, em Lisboa: Sala da Restauração;
- Palácio de Belém, em Lisboa: Algumas salas;
- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa[3]: Sala dos Arcos Grandes;
- Igreja da Graça, em Lisboa: Tecto.
[editar] Como pintor
- Mosteiro manuelino (representando o Convento de Jesus em Setúbal);
- O Coro da Igreja da Madre de Deus, em Lisboa
- Piteiras, Setúbal;
- Barcos no Tejo;
- A praia;
- Praia da Rocha;
- Povoação à beira do rio.
[editar] Outras
- Dois dos selos da emissão filatélica comemorativa do 4. º centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia (1898):
- Selo de 25 réis verde amarelo: Uma janela manuelina, a figura da História e, ao fundo, a frota;
- Selo de 75 réis castanho: O escudo de armas manuelino e a figura de S. Gabriel sobre o casco de um navio.
[editar] Ver também
[editar] Fontes e bibliografia
- Claro, Rogério Peres. Um Século de Ensino Técnico Profissional em Setúbal. Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal, 2000. ISBN 972-9016-34-8.
- Falcão, Isabel; Borges, José Pedro de Aboim; Ferreira, Noémia. João Vaz (1859-1931): um pintor do naturalismo. Lisboa, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, 2005. ISBN 972-776-273-5.
- Kullberg, Carlos. Selos de Portugal: Álbum I (1853-1910).
- Macedo, Diogo de. António Ramalho, João Vaz: um retratista, um marinhista. Lisboa, Museu Nacional de Arte Contemporânea, 1954.
- Paxeco, Óscar. Roteiro do Tríptico de Luciano. 3.ª ed., Setúbal, Câmara Municipal de Setúbal, 1999. ISBN 972-9016-33-X.
- Portugal, Instituto Português do Património Cultural. Arte portuguesa do século XIX. [4]Lisboa, Instituto Português do Património Cultural, 1988.
- Vaz, João Barreto de Morais. O pintor João Vaz: contributo para o conhecimento da sua vida e obra. Texto policopiado, 2 vols., Lisboa, 1998. Tese de mestrado em História da Arte defendida na Universidade Lusíada de Lisboa.
Notas
- ↑ Pintor de paisagens marinhas.
- ↑ Ao Teatro Rainha D. Amélia sucedeu o Teatro Luísa Todi, ainda hoje existente.
- ↑ Antigo edifício da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, situado no Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa.
- ↑ Exposição realizada no Palácio da Ajuda de Março a Maio de 1988.