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João Gonçalves Zarco - Wikipédia, a enciclopédia livre

João Gonçalves Zarco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Estátua de João Gonçalves Zarco no Funchal.
Estátua de João Gonçalves Zarco no Funchal.

João Gonçalves Zarco (Leça da Palmeira[1] (ou Tomar) 1394Funchal, c. 1467) foi um navegador e fidalgo português da Casa do Infante D. Henrique. Comandante de barcas, descobriu a ilha de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419).

[editar] Biografia

Neto de João Afonso, Vedor da Fazenda de D. João I (1385-1433), foi armado cavaleiro pelo próprio Infante D. Henrique, a cujo lado combateu na tomada de Ceuta. Zarco não era, realmente, o seu apelido de família, e sim uma alcunha, derivada, segundo a lição etimológica de José Pedro Machado, da expressão árabe "zarka", que pode ser interpretada como "aquele que tem olhos azuis". Tem igualmente o sentido de "zarolho".

O Infante D. Henrique nomeou-o comandante de uma embarcação cuja missão era patrulhar a Costa Sul de Portugal, uma vez que eram frequentes, naquele litoral, as razias de piratas da Barbária. Assim, cedo se tornou mestre na arte de marear, descobrindo, aos 24 anos de idade (1418), a ilha de Porto Santo e, no ano seguinte (1419), a ilha principal do que é hoje o arquipélago da Madeira.

João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira reconheceram o arquipélago da Madeira em 1418, presumindo-se que terão sido arrastados para a ilha de Porto Santo quando se preparavam para explorar a costa da África e atingir a Guiné, numa viagem a mando do Infante. Regressados a Portugal, os navegadores persuadiram D. Henrique das vantagens de estabelecer na ilha recém-descoberta uma colónia permanente, e a ela regressaram, desta vez acompanhados de Bartolomeu Perestrelo, levando cereais e coelhos. Estes últimos proliferaram ao ponto de se tornarem uma praga.

De Porto Santo, o navegador passou à Ilha da Madeira, a cuja colonização o Infante D. Henrique deu início em 1425. Na qualidade de fidalgo da casa do Infante, Zarco participou no cerco de Tânger, onde foi armado cavaleiro, em 1437. Após essa expedição, dedicou-se à construção de embarcações na ilha da Madeira. Elas eram enviadas ao Infante e utilizadas em suas expedições para além do Cabo Bojador. Confirmando uma situação de fato, a Coroa concedeu a Gonçalves Zarco, em 1450, a Capitania do Funchal.

Dez anos mais tarde, em 4 de Julho de 1460, por concessão de D. Afonso V (1438-1481) em Santarém, Zarco passou a ostentar o apelido Câmara, derivado de Câmara de Lobos, designação atribuída pelo navegador a um local da Ilha da Madeira onde descobriu grande quantidade daqueles animais.

Casou-se com Constança Rodrigues, com quem teve sete descendentes (três varões e quatro damas).

Os seus descendentes mantiveram o sobrenome Câmara e aboliram o de Lobo. Diz o cronista que:

"...seguiu desde novo a carreira marítima, exercendo o comando das caravelas que vigiavam as costas do Algarve. Quando D. Henrique se lançou no caminho das explorações, foi o primeiro que se ofereceu para o coadjuvar. D. Henrique, em 1418, mandou preparar um barco, e entregando-o a João Gonçalves Zarco e a Tristão Vaz Teixeira, mandou-os demandar terras desconhecidas ou procurar ilhas que apareciam nos mapas, a que teriam aportado há 50 ou 60 anos outros navegadores port. Zarco chegou depois de dias de viagem à ilha que batizou Porto Santo, voltando a Portugal dar conta do resultado. O infante ficou satisfeito e tratou logo de colonizar a ilha. Ordenou a ele e a Vaz Teixeira voltar a Porto Santo, dando-lhes por companheiro outro criado da sua casa, Bartolomeu Perestrelo. Nessa viagem descobriram ou demandaram a ilha da Madeira, saindo Tristão Vaz e Gonçalves Zarco do Porto Santo no dia 1º de julho de 1419, e indo aportar à Madeira no ponto a que chamaram de São Lourenço, por ser «S. Lourenço» nome do navio que os conduzia. Fizeram ao redor da ilha viagem de circumnavegação, e foram pondo nomes aos diferentes acidentes da costa. A principal baía recebeu nome de Baía do Funchal; uma grande lapa onde se escondiam muitos lobos que caçaram, o nome de Câmara de Lobos, tomando desse sitio Zarco e os seus descendentes o apelido de Câmara. Voltando a Portugal, receberam o premio. O infante confirmou a Zarco o apelido de Câmara, e deu-lhe por armas um escudo em campo verde, e nele uma torre de menagem com cruz de ouro, e dois lobos encostados à torre com paquife e folhagens vermelhas e verdes; e por timbre outro lobo em cima do paquife. Além disso, dividindo a ilha em duas capitanias, fez mercê de uma, a do Funchal, a Zarco. Partiu este para a sua ilha, depois de ter casado, e se entregou à colonização da sua propriedade. Não se esqueceu dos deveres de cavaleiro, nem da gratidão que devia ao infante. Quando D. Henrique quis tentar a expedição de Tanger, veio pôr-se à disposição. No cerco de Tanger foi armado cavaleiro pelo infante, e tendo escapado com vida a essa desastrosa expedição, tornou para a Madeira, onde, aproveitando suas ricas matas, fez construir navios com que de vez em quando auxiliou o infante nas suas expedições de descobrimento além do cabo Bojador. Parece ter sido o 1o que pôs a artilharia a bordo. Esses instrumentos guerreiros eram imperfeitos e de bem pouco serviam. Os navios de Zarco figuraram nos descobrimentos para além do cabo Bojador. Um sobrinho, Álvaro Fernandes, foi dos descobridores mais audaciosos. O ramo principal da sua casa é hoje representado pelos descendentes dos condes e marqueses da Ribeira Grande."

Faleceu em idade avançada, sendo sepultado no Funchal, na Capela de Nossa Senhora da Conceição, que ele próprio mandara edificar em 1430, muito embora o mausoléu tenha sido demolido, em 1768, a pedido da abadessa do Convento de Santa Clara, no qual fora, entretanto, integrada a pequena capela quatrocentista.

Notas

  1. Numa quinta à época chamada dos monges beneditinos, e da qual seus pais, de origem hebraica, seriam feitores, quinta essa ainda hoje existente e chamada de Quinta da Conceição.

[editar] Bibliografia

  • Portugal. Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, vol. I-VII, Lisboa, 1904-1915.



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