Jahú
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Jahú é um hidroavião modelo Savoia-Marchetti S.55, o último de seu modelo no mundo. Destacou-se por ser a aeronave com que João Ribeiro de Barros e mais três tripulantes (João Negrão como co-piloto, Newton Braga como navegador, e Vasco Cinquini como mecânico), fizeram a segunda travessia aérea do Oceano Atlântico - a primeira da história sem escalas -, em 1927; a primeira travessia foi realizada pela dupla John Alcock e Arthur Whitten Brown em 1919.
[editar] História
Adquirido na Itália, já usado, tinha o nome de Alcione dado pela fábrica Savoia-Marchetti. Reformado, recebeu o nome de Jahú, nome (na ortografia da época) da cidade-natal de João Ribeiro de Barros.
Em Outubro de 1926, Barros e a sua tripulação decolaram de Gênova, chegando ao Brasil a 28 de Abril de 1927, e a São Paulo em Agosto do mesmo ano. A travessia aérea do Atlêntico foi completada, sem escalas, em doze horas, à velocidade média de 190 km/h.
[editar] Restauração
Abandonada em um hangar na cidade de São Paulo, em avançado estado de deterioração, atacado por cupins, a aeronave foi completamente restaurada graças a um convênio assinado entre a Fundação Santos Dummont, a Helipark, o Comando da Aeronáutica e a Aeronáutica Militar Italiana.
Os trabalhos de restauração tiveram início em Abril de 2004 e envolveram uma equipe de doze profissionais. Os dois motores foram recuperados no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP). O trabalho com a estrutura concentrou-se nas oficinas da Helipark, visando reconstituir a configuração exata da aeronave até aos detalhes, desde o tipo de madeira e de pregos (de cobre e de latão), até ao tom de vermelho da pintura original.
Foi entregue, no dia 26 de Outubro de 2007, no Helicentro Helipark, em Carapicuíba.
[editar] Bibliografia
s.a.. Termina restauração do hidroavião Jahú. NOTAER, ano XXX, n° 18, 19 nov. 2007 p. 2. ISSN 1518-8558