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História de Pinheiro de Ázere - Wikipédia, a enciclopédia livre

História de Pinheiro de Ázere

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A falta de elementos históricos torna difícil determinar, com precisão, a data de constituição da maior parte destes aglomerados populacionais espalhados pelo país e que outrora tiveram posição de relevo na administração local. Está neste caso Pinheiro de Ázere, antiga vila e sede de concelho sobre cujo passado tão pouco se tem dito, não obstante os valiosos documentos manuscritos, alguns em pergaminho com centenas de páginas, agora encontrados depois de aturadas buscas, virem fazer um pouco de luz sobre a constituição da referida vila nos primeiros tempos. Esperamos publicar, no todo ou em parte, o texto dos referidos documentos ou pelo menos daqueles que se consideram mais importantes.

A freguesia denominava-se nos primeiros tempos Santa Maria do Pinheiro. A palavra Pinheiro deve ter tido origem no facto de ter existido em tempos remotos junto da ermida dedicada a Nossa Senhora um monstruoso pinheiro que caiu por ocasião de um grande temporal no ano de 1700. Ázere para uns, deriva da palavra "Azize" que significa estimada. No entanto, outros são da opinião que ela deriva de "Azar" que significa batalha. É muito possível que em tempos bastante longínquos se tenha travado alguma, muito importante, nesta região.

Pouco se sabe da constituição deste extinto concelho de Pinheiro de Ázere até ao século XIII mas nas inquirições a que se procedeu em Maio de 1258 ordenadas por D. Afonso III, se diz que uma parte de Pinheiro pertencia a Santa Cruz de Coimbra e as outras três partes à Ordem do Templo, e que os seus homens já iam nas hostes do Rei.

Foi nesta vila que o conde D. Pedro, filho de D. Dinis, esperou seu irmão D. João Afonso que o desafiara. Porém, a conselho do infante D. Afonso (futuro Rei) retirou-se com as suas hostes que o acompanhavam desde a Beira.

O aglomerado populacional da freguesia formou-se à volta da sua igreja paroquial da invocação de S. Miguel Arcanjo, e os seus habitantes regiam-se pelos usos e costumes legados pelos seus antepassados e pelas doutrinas da Igreja, tementes como eram da Justiça Divina. Extinta a Ordem do Templo passou esta freguesia a pertencer à Ordem de Cristo e a ser cabeça da Comenda do mesmo nome, cujo comendador ou seu delegado aqui tinha residência e administrava os seus bens.

O Capítulo Geral da Ordem celebrado no Convento de Tomar em 5 de Dezembro de 1503 consentiu que fosse feito o tombo dos bens da Comenda pelos visitadores da Ordem Frei D. João Pereira e bacharel Frei Diogo do Rego. Foi feito por Frei Francisco Freire da dita Ordem, de 20 a 25 de Fevereiro de 1508. Era comendador neste ano Frei Gomes Ferreira. Este documento está escrito em letra tipo cursivo e tem 75 páginas. A Comenda possuía bens nas aldeias de Aguieira e Moreira de Fundo, freguesia de Santar termo de Viseu, em Travanca, concelho de Penacova e na Serra da Estrela, termos de Gouveia e de Folgosinho, a terra chamada a Serdaça.

Estão transcritos neste tombo os limites do concelho de Pinheiro de Ázere, e nele também se indica os direitos que a Ordem tinha na dita Comenda.

Em 16 de Fevereiro de 1662 foi feito novo tombo dos bens da Comenda que terminou em 26 de Fevereiro de 1664. Foi Juiz deste tombo Inácio de Magalhães e escrivão Gaspar de Lemos Costa. Este livro está em muito mal estado de conservação, tem 191 folhas e foi feito em letra encadeada.

Em 12 de Maio de 1827de novo se fez o tombo dos bens da Comenda, sendo juiz do tombo o juiz de fora da vila de Tondela, Bartolomeu José Vaz Preto Geraldes e escrivão Francisco Xavier Boto Machado. Era administrador da Comenda Luiz Ferrerira de Andrade. Nele se diz que os bens existentes na Serra da Estrela se não cobravam à anos.

Encontram-se neste tombo demarcados os limites do concelho que confrontam com os concelhos de Couto do Mosteiro, Óvoa e S. João de Areias. Tem 236 folhas e a letra é do tipo corrente.

Os rendimentos desta Comenda tinham de custear as despesas do comendador, da Igreja e das capelas, como se vê na visita feita a esta Comenda em 1507, e prover o sustento do pároco e do ermitão da capela da Senhora da Ribeira.

Foram comendadores desta Comenda entre outros: Jorge de Melo, Monteiro – mor de D. João III, Manuel de Melo, Monteiro – mor de D. Sebastião, de D. Henrique e de D. Filipe II; Garcia de Melo, e Francisco de Melo, Monteiro – mor, até 1712, nesta data foi-lhe retirada a posse da Comenda. D. Maria de Melo, filha do Monteiro – mor do reino; D. Joana Catarina de Melo, casada com D. Pedro da Cunha Mendonça e Meneses, Monteiro – mor do reino, e D. Francisco José de Melo da Cunha Meneses, primeiro Marquês de Olhão, ficando a partir de então na posse desta família.

Em 13 de Julho de 1514 foi-lhe concedida foral por D. Manuel I, que regulamentava os direitos e deveres dos habitantes da freguesia. (O original deste documento encontra-se arquivado na Biblioteca Municipal de Santa Comba Dão).

A partir de 1532 com a criação da Mesa da consciência e Ordens, tribunal criado por D. João III para resolução dos diversos casos jurídicos e administrativos relativos ao mestrado da Ordem de Cristo, ficou este concelho pertencendo ao respectivo tribunal.

Além da igreja paroquial existente nesta freguesia, as capelas do Senhor das Necessidades; de S. Sebastião; da Senhora da Conceição, em Pinheirinho; capela particular da família Corte – Real e da Senhora da Ribeira ou do Pranto.

A dividir o corpo da Igreja do altar – mor existe um arco que fecha com uma pedra onde está esculpida a Cruz de Avis – símbolo da ordem de Cristo. No pavimento que antecede o altar – mor e no da porta da sacristia existem lajes de dimensões ilegíveis que servem de cobertura a sepulturas, possivelmente de comendadores que aqui tenham falecido.

A capela da Senhora da Ribeira ou do Pranto, de todas a mais importante, que foi o mais célebre santuário destas terras, fica situada entre montes à beira do rio Mondego num sítio muito aprazível. É muito antiga e parece ter sido igreja de freguesia há muitos séculos suprimida.


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