Higino Xavier Lopes
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Higino Xavier Lopes nasceu em 1771 na Ribeira de Angra, Terceira, Açores, Portugal e faleceu em Lisboa em 1831, com 60 anos de idade. Filho de Francisco Xavier Lopes, bacharel pela Universidade de Coimbra, desembargador do paço em Angra do Heroísmo e de Ana Izabel Francisca Ameno.
Casou-se com Francisca Eufrázia Craveiro de quem teve 8 filhos:
- Carlos Craveiro Lopes, Capitão de Mar-e-Guerra da Armada Portuguesa
- Inácio de Loyola Craveiro Lopes, Tenente do Batalhão de Caçadores 2 na Índia Portuguesa
- Francisco Xavier Craveiro Lopes, General de Brigada da Arma de Artilharia
- Augusto Paulino Craveiro Lopes
- Tibério Craveiro Lopes
- Ana Craveiro Lopes
- Mª Emília Craveiro Lopes
[editar] Cargos, Títulos e Comendas
- Major de Infantaria
- Senhor de terras em Campo Maior, Piauì, sesmaria concedida pelo Rei D. João VI por carta Régia.
- Comandante das Armas de Campo Maior, Piauí, Brasil
- Adido do Estado Maior do Exército do Brasil(1821)
- Comandante do 2º Batalhão da Legião Nacional do Rossio
- Inspector dos Quartéis da Guarnição de Mafra
[editar] Biografia
Higino Xavier Lopes foi convidado a integrar o Exército do Brasil no início da guerra da Independência em 1822, não tendo aceitado o convite. Se distinguiu com heroísmo nas batalhas do Rio Jenipapo e cerco do morro das Tabócas.
Descrição das batalhas do rio Jenipapo e morro das Tabócas:
"Por volta das nove horas da manhã do dia 13 de Março de 1823, as tropas portugueses com cerca de 1.200 combatentes (alguns portugueses e brasileiros fiéis a Portugal) com onze peças de artilharia, comandadas pelo Major João José da Cunha Fidié e por Higino Xavier Lopes, enfrentam 6.000 tropas Brasileiras comandadas pelo capitão-mor José Pereira Figueira, nas margens do rio Jenipapo, vencendo o combate mas perdendo boa parte de suas peças de artilharia e 80 homens, ficaram sem condições de combate, tendo sido cercados no morro das Tabócas onde resistiram até 7 de Agosto de 1823 (5 meses) às investidas do exército Brasileiro, tendo capitulado por esgotamento de munições e víveres"
Por reconhecimento do seu valor, foi-lhe permitido regressar ao Reino de Portugal com os seus haveres e família (esposa e 3 filhos) em 1823. 4 filhos ficaram no Brasil a administrar as terras da família. Teve ao todo 14 filhos. A maior parte ficaram pelo Brasil.