Guerra Civil de El Salvador
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A Guerra Civil de El Salvador (1980 - 1992) foi um conflito armado entre o governo de El Salvador e a guerrilha de esquerda, organizada em torno da Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional (FMLN).
Os Estados Unidos, que, no contexto da Guerra Fria, temiam a repetição de processos semelhantes ao da Revolução Cubana no restante da América Latina, apoiaram as forças governistas, com a transferência de US$7 bilhões, ao longo de dez anos, período que inclui as administrações de Carter, Reagan e George H. W. Bush. [1]
A tensão no país aumentou a partir do golpe militar, que levou uma Junta Revolucionária de Governo ao poder. Com o assassinato do arcebispo de San Salvador - Óscar Romero - e a execução de 42 pessoas no seu funeral, iniou-se uma guerra civil em larga escala.
Durante a guerra, forças rebeldes capturaram grandes extensões dos departamentos de Morazán e Chalatenango. O fim do conflito, mediante a assinatura dos Acordos de Paz de Chapultepec, em janeiro de 1992, permitiu a entrada da FMLN no cenário político-eleitoral de El Salvador.
A Guerra Civil de El Salvador teve um efeito devastador sobre o país, deixando 75.000 mortos, 8.000 desaparecidos, um milhão de desabrigados e um milhão de exilados.