Gnassingbé Eyadéma
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Gnassingbé Eyadéma, nascido Etienne Eyadéma, (26 de Dezembro 1937 — 5 de Fevereiro 2005) foi um militar do Togo, presidente de seu país de 1967 até à sua morte.
Eyadéma chegou ao poder após um golpe militar de sucesso e conseguiu manter-se à frente do país, mesmo depois da instabilidade política dos anos 90. Foi o vencedor absoluto de três eleições, alegadamente livres mas muito criticadas pela comunidade internacional.
Eyadéma nasceu na região de Pya e serviu no exército francês nas guerras da Indochina e Argélia. Quando o Togo se torna independente em 1960, regressa ao seu país mas vê, com outros veteranos de guerra, recusada a sua intenção de integrar o exército criado pelo primeiro presidente Sylvanus Olympio. Em consequência os militares renegados levaram a cabo um golpe militar em 1963 e Eyadéma vangloriou-se de ter sido ele próprio a matar Olympio. Quatro anos depois, a 13 de Janeiro de 1967, aniversário do primeiro golpe, Eyadéma e os seus apoiantes realizam outro golpe de estado. Desde então, Eyadéma foi o líder incontestado do país. Entre 2000 e 2001 foi o presidente da Organização de Unidade Africana e em 2002 serviu de mediador nos conflitos da Costa do Marfim.
Em Fevereiro de 2005 morreu de ataque cardíaco e foi sucedido pelo filho Faure Eyadéma.