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Galaico-português (controvérsia) - Wikipédia, a enciclopédia livre

Galaico-português (controvérsia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota a respeito dos estudos de sociolinguística e lexicometria: Este tipo de controvérsias não é de natureza linguística mas política. Em todas as línguas existe um equilibrio entre diversidade e unidade, entre uma tendência centrífuga para a diferenciação e outra tendência centrípeta para a unificação, mas de um ponto de vista estritamente linguístico não existe um nível de diferenciação máxima a partir do qual se pode falar de mudança já não quantitativa mas qualitativa e, portanto, de duas línguas e não de uma.

Índice

[editar] Evolução da língua

[editar] Duas concepções do galego: práticas e atitudes

A controvérsia sobre o nome da língua falada na Galiza reduz-se, pois, à concepção do galego como língua autónoma ou antes como variedade do galego-português ou português. São partidários da primeira concepção as instituições oficiais, como a Real Academia Galega (RAG) e o Instituto da Língua Galega (ILG), bem como uma parte do sector cultural e todos os partidos não nacionalistas, enquanto que os partidários activos da segunda concepção, denominada reintegracionista, estão a aumentar muito nos últimos anos, cada vez são mais os meios de comunicação independentes que empregam o galego na sua normativa reintegrada e o governo actual da Galiza anunciou a sua intenção de reconhecer os seus direitos, que foram negados até ao momento pelo anterior governo.

Existe, no entanto, um número não desprezível de pessoas comprometidas com a construção política do país e a regeneração da cultura e da língua (poderia-se incluir o principal partido nacionalista (o Bloque Nacionalista Galego) que embora não sejam activistas da tendência reintegracionista, também não lhe são hostis e advogam, em qualquer caso, a aproximação do português por parte do galego e, em muitos casos, pela não demonização e perseguição ideológica do reintegracionismo e pela liberdade de escolha normativa.

Aliás esta controvérsia existe apenas na Espanha, pois fora dela a opinião da quase totalidade dos linguistas é que o galego e o português continuam a ser a mesma língua.

A Associaçom Galega da Língua (AGAL) tem feito um grande labor nos últimos anos em prol do reconhecimento dos direitos daqueles que consideram que o galego e o português continuam a ser a mesma língua

A maior parte dos linguistas de prestígio do mundo lusófono apoiam a postura reintegracionista. O caso mais conhecido é o de Lindley Cintra que na sua "Gramática do Português Contemporâneo" inclui os dialectos galegos entre os dialectos do português europeu.

[editar] Modelo de língua

Estas duas concepções da língua plasmam-se em usos linguísticos diferentes, que dizem respeito da ortografia, da morfologia, do estilo e do léxico. Para os reintegracionistas, o modelo de língua culto que deve ter o galego é o português e, como tal, deve ser o recurso principal para a depuração e a regeneração do galego em vez de criar ex novo os recursos léxicos que lhe faltam. Esta é, para eles, a única maneira de elevar o galego à categoria de língua de cultura e língua internacional ultrapassando a categoria de "língua regional", atribuída às línguas sem estado, assim como de travar a grave fractura na transmissão inter-geracional que sofre a língua hoje. Quer dizer, a reintegração no português (que eles concebem como o galego --cujo nome se mudou para "português"-- falado em Portugal que sim teve uma evolução natural) é a única maneira de fazer face á progressiva dialectalização produzida pela poderosíssima presença do castelhano na Galiza.

Para os isolacionistas, embora se reconheça a importância do português e das outras línguas vizinhas, o modelo de língua culta do galego tem de ser construído desde dentro, de preferência a partir de recursos próprios ou criando-os quando não os fornecem as variedades dialectais, nem as medievais nem outras línguas, ou não são satisfatórios para as autoridades linguísticas. Para esta segunda concepção, esta é a melhor maneira tanto de não perder a identificação dos galego-falantes com a sua língua quanto de não produzir rejeição face à língua padrão da parte dos possíveis futuros galego-falantes ou das pessoas bilíngues.

Convém destacar que, além das diferenças inerentes a cada uma das duas tendências (que provocam inclusive a desqualificação recíproca), existem posições extremas em ambas. No reintegracionismo há pessoas ou argumentos que tendem a maximizar a importância do português, empregando vocabulário e expressões portuguesas ao falarem em galego e rejeitam formas genuinamente galegas (i. é, não poluídas polo espanhol) que não existem em português (por não serem internacionais). Por sua vez, no isolacionismo há também pessoas ou argumentos que rejeitam recorrer ao português mesmo quando é necessário ou útil, procuram a diferenciação máxima a respeito do português (o qual por vezes implica perigosamente a proximidade com o espanhol) e inclusive rejeitam como "lusismos" (formas não galegas) palavras que estão documentadas na literatura galega medieval e que hoje são palavras correntes em Portugal ou no Brasil mas não na Galiza (vid. Dicionário em linha Isso não é galego, é português).

[editar] Ligações externas


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