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Francisco Peixoto de Lacerda Werneck - Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco Peixoto de Lacerda Werneck

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, segundo barão de Pati do Alferes, (Conceição do Alferes, 6 de fevereiro de 179522 de novembro de 1861) foi um fazendeiro, militar e nobre brasileiro.

Índice

[editar] Família

Era filho do sargento-mor e capitão de cavalaria de 2ª linha Francisco Peixoto de Lacerda, natural da Ilha do Faial, Açores, e de sua mulher Ana Matilde Amélia de Werneck, fluminense, que por sua vez era filha do sargento-mor Inácio de Souza Werneck e de Francisca das Chagas.

Casou com Maria Isabel de Assunção Gomes Ribeiro de Avelar (fazenda Monte Alegre, Paty do Alferes, 8 de Março de 1808 — 7 de Maio de 1866), filha do fazendeiro Luís Gomes Ribeiro de Avelar e de Joaquina Matilde de Assunção. Os irmãos de Maria Isabel de Assunção eram Paulo Gomes Ribeiro de Avelar, barão de São Luís, Cláudio Gomes Ribeiro de Avelar, barão do Guaribu, João Gomes Ribeiro de Avelar, Visconde da Paraíba. Também foi sobrinha de Joaquim Ribeiro de Avelar, barão de Capivari e tia do Barão de São Geraldo.

O casal foi teve seis filhos, dentre os quais: Luís Peixoto de Lacerda Werneck, advogado, diplomata e fazendeiro; Manuel Peixoto de Lacerda Werneck, advogado, fazendeiro e político; Mariana Isabel de Lacerda Werneck, mulher do advogado Francisco de Assis Furquim de Almeida; e Maria Isabel de Lacerda Werneck, mulher do médico Joaquim Teixeira de Castro, Visconde de Arcozelo.

[editar] Vida

Nasceu na fazenda da Piedade na então freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Alferes, atual Paty do Alferes.

Estudou no Seminário São José do Rio de Janeiro como aluno interno.

Integrou em 1822 como tenente de Cavalaria os esquadrões de Milícias, formado na maior parte por fazendeiros da Serra Fluminense com o objetivo de proteger o futuro imperador Dom Pedro I na ocasião do "[[Dia do Fico|Fico}" contra as tropas portuguesas comandadas pelo General Avilez. Durante as lutas pela Independência do Brasil tinha a patente de tenente de cavalaria. Foi promovido a capitão (1824), major (1830) e coronel (1831), realizando serviços de prender desertores e bandidos.

Organizada a Guarda Nacional, passou a comandante-chefe da 13ª Legião sediada na vila de Valença, mas também com atuação nas vilas de Vassouras e Paraíba do Sul. Neste cargo, em 1838 usando apenas as tropas da região sob seu comando, perseguiu e capturou os escravos que fugiram das fazendas de Paty do Alferes durante a revolta liderada por Manuel Congo, a maior que ocorreu na região. Outro serviço em que se destacou foi o cerco do Quilombo de Entre-Rios.

Como comandante da 13ª Legião da Guarda Nacional, ainda teve atuação marcante durante a Revolução Liberal de 1842, quando na ponte do Rio Negro, divisa da província de Minas Gerais, esteve a frente de 800 homens em apoio do governo legal.

Deputado eleito à Assembléia Provincial de 1844 a 1845, com 302 votos.

Foi presidente e vice-presidente da "Sociedade Promotora da Civilização e Indústria da Vila de Vassouras", fundada em 1832. Membro do "Imperial Instituto Fluminense de Agricultura".

Agraciado com o título de barão de Pati do Alferes (o segundo do nome) em 15 de dezembro de 1832; elevado a honras de grandeza em 2 de julho de 1853.

Gastou mais de sessenta contos de réis na construção da igreja de Sant'Ana de Palmeiras, onde pretendeu edificar uma cidade, com o nome de Isabelópolis, em homenagem a Princesa Isabel. Contribuiu em 1855 com quatro contos de réis para a Comissão construtora da estátua equestre de Dom Pedro I que foi levantada na atual praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro.

Em 1844 foi eleito membro do Conservatório Dramático do Rio de Janeiro.

Em 1859 Dom Pedro II sem ser esperado, foi recebido para hospedagem em sua casa da vila de Paty do Alferes.

Foi também fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, comendador da Imperial Ordem da Rosa e cavaleiro da Ordem de Cristo.

Ao morrer, em 1861, era possuidor de cerca de 1.000 escravos e sete fazendas na região de Paty do Alferes: Piedade, Santana, Monte Libano, Monte Alegre, Manga Larga, Vera Cruz e Conceição.

[editar] Pensamento e Obra

Escreveu a obra Memória sobre a Fundação e Custeio de uma Fazenda na Província do Rio de Janeiro, editada no Rio de Janeiro, por E.& H. Laemmert nos anos de 1847 (1ª edição) em 1853 (2ª edição)e em 1873 (3ª edição).Em 1988 a Biblioteca do Senado, publicou uma quarta edição com introdução histórica.

Certamente como resultado de sua participação na repressão a revolta de escravos liderada por Manuel Congo em Paty do Alferes, escreveu este opúsculo com o propósito de orientar o filho, estudante de direito canônico na Europa, sobre a melhor maneira de manter o frágil equilíbrio social entre escravos e senhores. É considerado um clássico para o entendimento das relações sociais entre senhores e escravos que iram predominar durante o final da escravidão no Brasil.

Escreveu ele: "Não se dirá que o preto é sempre inimigo do senhor; isto só sucede com os dois extremos, ou demasiada severidade, ou frouxidão excessiva, porque esta torna-os irascíveis ao mais pequeno excesso deste senhor frouxo, e aquela toca-os à desesperação".

O sistema de escravidão, para ele, não está adequado, é "um cancro roedor", formado por escravos "cujo preço atual não está em harmonia com a renda que dele se pode tirar, ainda de mais acresce a imensa mortandade a que estão sujeitos".

O bom tratamento dos escravos é considerado da base da produtividade: os escravos devem ser convertidos à doutrina cristã, fazendo-os confessar e respeitar os domingos e dias santos; deve-se cuidar de que haja a "troca de roupa semanal, para que não vestissem roupas molhadas"; os doentes devem ser tratados "com todo o cuidado e humanidade"; deve-se "proibir severamente a embriaguez, pondo-os de tronco até passar a bebedeira, castigando-os depois com vinte até cinqüenta açoites".

Para evitar insurreições, algumas concessões devem ser feitas. O fazendeiro deve "reservar um bocado de terra onde os pretos façam as suas roças, plantem o seu café, o seu milho, feijão, banana, batata, cará, aipim, cana, etc.Com esse pequeno direito de propriedade os escravos adquiririam "certo amor ao país".

[editar] Brasão de Armas

Escudo esquartelado: no primeiro as armas dos Peixotos, que são enxequetado de ouro e azul, de seis peças em faxa ; e no segundo, as armas dos Lacerdas, que são: de Castela e Leão, em campo partido com as armas antigas de França; e assim os contrários. Coroa : a de Conde. (Brasão passado em 26 de fevereiro de 1855 e registrado no Cartório da Nobreza, Liv. VI, fls.18).

[editar] Bibliografia

  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento . Diccionario Bibliographico Brazileiro - Terceiro Volume, pag. 86/87 - Rio de Janeiro - Imprensa Nacional - 1893.
  • MORAES, Roberto Menezes de - O Casal Furquim Werneck e sua descendência - Vassouras - Ed.Liney - 1985.
  • SILVA, Eduardo - Barões e Escravidão:Três gerações de fazendeiros e a crise da estrutura escravista. - Rio de Janeiro & Brasília - Ed. Nova Fronteira & INL - 1979
  • Nobreza Brasileira de A a Z
  • TOLEDO, Renato Pompeu. À Sombra da Escravidão


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