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Forte de São Diogo - Wikipédia, a enciclopédia livre

Forte de São Diogo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Construção ()
Estilo
Conservação
Aberto ao público

O Forte de São Diogo localiza-se no Alto de Santo Antônio da Barra, atual bairro de Vitória, em Salvador, no litoral do estado da Bahia, no Brasil.

Protegido pelo morro de Santo Antônio, do lado direito da praia do porto da Barra, junto à Santa Casa de Misericórdia, o Forte de São Diogo visava impedir, com o apoio do Forte de Santa Maria, o desembarque de qualquer inimigo naquele acesso ao Sul de Salvador, na Cidade Baixa.

Índice

[editar] História

[editar] Antecedentes

Esta estrutura ergue-se no local onde anteriormente havia existido o Castelo do Pereira.

[editar] O século XVII

A sua construção remonta ao Governo Geral de D. Diogo de Meneses Siqueira (1609-1613) com planta do Engenheiro-mór e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634). Em iconografia de João Teixeira Albernaz, o velho (Planta da Cidade de Salvador, 1616) figura como Estância de São Diogo.

No contexto das Invasões holandesas do Brasil foi reconstruído a partir de 1626, durante o Governo Geral de Diogo Luís de Oliveira (1626-1635), resistindo, ainda em obras, ao ataque de abril-maio de 1638 do Conde Maurício de Nassau (1604-1679) (BARRETTO, 1958:172).

[editar] O século XVIII

A estrutura sofreu alterações na estrutura e no traçado a partir de 1704, que lhe conferiram a atual estrutura orgânica, em que o terrapleno acompanha a linha da base do morro, cortado para a sua edificação. Foi inaugurado em setembro de 1722, quando passou a contar com uma bateria de sete peças de artilharia. De acordo com iconografia de José Antônio Caldas (Planta, e fachada do forte de S. Diogo. in: Cartas topográficas contem as plantas e prospectos das fortalezas que defendem a cidade da Bahia de Todos os Santos e seu reconcavo por mar e terra, c. 1764. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa), apresenta o traçado de um meio reduto circular aberto com parapeitos à barbeta. Sobre o terrapleno, ergue-se edificação de dois pavimentos abrigando as dependências de serviço (Casa de Comando, Quartel da Tropa, Casa da Palamenta e outras). Esteve guarnecido com um Capitão comandante e dois soldados artilheiros, e artilhado com cinco peças de ferro de calibre 12 libras e duas de bronze de calibre 8 (BARRETTO, 1958:173), presumívelmente em meados do século XVIII.

[editar] O século XIX

No contexto da Questão Christie (1862-1865), o "Relatório do Estado das Fortalezas da Bahia" ao Presidente da Província, datado de 3 de agosto de 1863, dá-o como reparado (ROHAN, 1896:51), citando:

"(...) é este Forte de figura irregular, composto de seis lados retos e um curvo, à barbeta, cujo plano de fogo total é de 120 palmos.
Monta cinco peças de calibre 24, foi reparado e se acha em bom estado.
Não possui plataforma, e os reparos por semelhante falta descansam sobre o solo do terrapleno, que não é lajeado e nem possui o declive próprio daquela, como é conveniente na parte em que joga a artilharia." (op. cit., p. 57)

Passou por novas reformas, nas canhoneiras e parapeitos, em 1875, 1883 e 1886 (GARRIDO, 1940:86). SOUZA (1885) informa que mantinha, à época (1885), quatro peças de artilharia, nas muralhas abandonadas (op. cit., p. 93).

[editar] O século XX

À época da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), encontrava-se desarmada em 1915, e à da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), abandonada em 1940 (GARRIDO, 1940:86). BARRETTO (1958) adita que à época (1958), o Círculo Militar ocupava uma das dependências do forte.

Atualmente, o Forte de São Diogo encontra-se restaurado e aberto ao público, convertido em Centro Cultural, com programação regular de eventos. A sua guarnição apresenta-se trajada com o uniforme histórico do 1º Regimento de Infantaria da Bahia, dentro do projeto de revitalização das Fortalezas Históricas de Salvador, da Secretaria de Cultura e Turismo em parceria com o Exército Brasileiro.

Para os aficcionados da telecartofilia, sua fachada e acesso ilustram um cartão telefônico da série Fortes de Salvador, emitida pela Telebahia, em junho de 1998.

[editar] Bibliografia

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368p.
  • FALCÃO, Edgard de Cerqueira. Relíquias da Bahia (Brasil). São Paulo: Of. Gráficas Romili e Lanzara, 1940. 508 p. il. p/b
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • PEDRO II, Imperador do Brasil. Viagens pelo Brasil: Bahia, Sergipe, Alagoas, 1859-1860 (2ª ed.). Rio de Janeiro: Bom Texto; Letras e Expressões, 2003. 340 p. il.
  • ROHAN, Henrique de Beaurepaire. Relatorio do Estado das Fortalezas da Bahia, pelo Coronel de Engenheiros Henrique de Beaurepaire Rohan, ao Presidente da Província da Bahia, Cons. Antonio Coelho de Sá e Albuquerque, em 3 ago. 1863. RIGHB. Bahia: Vol. III, nr. 7, mar/1896. p. 51-63.
  • SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

[editar] Ver também

A Wikipédia possui o Portal da Bahia. Artigos sobre história, cultura, personalidades e geografia.

[editar] Ligações externas


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