Eau de Cologne
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O Eau de Cologne ou Água-de-Colônia é um tipo de perfume que consiste em uma solução de óleos etéreos em etanol diluído (70-90%) que na "Original Água de Colônia" de Johann Maria Farina (1685-1766) contém entre 4-8% de óleo de perfume, enquanto que o conhecido e perfumado Eau de Cologne contém entre 2-4% desse óleo de perfume. O perfume deve o seu nome à cidade de Colônia (Alemanha) onde foi criado.
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[editar] História
A Original Eau de Cologne (Água de Colônia) da firma Farina gegenüber foi criada pelo italiano Johann Maria Farina (1685-1766) a princípios do século XVIII. Este novo aroma era bastante innovador, pois tratava-se duma fragância moi fresca, em contraposição aos aromas moi fortes, que se usavam naquele então. Foi graças a este aroma pelo que Colônia foi reconhecida, nos séculos XVIII-XIX, como Cidade de Fragância. A cidade de Colônia homenageia ao Pai da Água-de-Colônia através duma figura na torre da Camâra Municipal.
Outras fábricas estabeleceram-se com o tempo, como é o caso da colônia 4711, a qual instalou-se quase 100 anos mais tarde, em 1804, e que toma seu nome por ficar a empresa original nesse numero de Glockengasse 4711, em Colônia.
A palavra Água-de-Colônia, ou simplesmente colônia, se tornou um termo genérico. Ironicamente, o Água de Colônia Original, não é uma colônia, senão um Água de Toilette ou Eau de Toilette, pois contém mais do 5% de compostos aromáticos.
Água-de-Colônia é hoje em dia mundialmente conhecida pelo seu ligeiro aroma.
Até hoje em dia estes fabricantes de Água de Colônia, são testemunhas desta antiga tradição de Colônia:
- Farina Haus, Casa natal da Eau de Cologne, Obenmarspforten 21, Colônia.
- 4711 Haus, Glockengasse 4711, Colônia.
[editar] Nome em diferentes idiomas
- Em alemão: Kölnisch Wasser
- Em francês: Eau de Cologne
- Em italiano: Acqua di Colonia
- Em espanhol: Agua de Colonia
- Em latim: Spiritus coloniensis
- Em português: Água-de-Colônia
[editar] Literatura
Abt.33, Stiftung Rheinisch-Westfälisches Wirtschaftsarchiv (RWWA) Köln. (Fundação do arquivo económico de Renânia do Norte-Vestfália).
Kölnisches Stadtmuseum, Köln (Museu da cidade de Colônia).
Hugo Janistyn: Riechstoffe, Seifen, Kosmetika, Heidelberg (1950).
Gildemeister/ Hoffmann: Die ätherischen Öle Band. 1, 2. Aufl. (1897).
Prof. R. Amelunxen: Das Kölner Ereignis, Ruhrländische Verlagsgesellschaft, Essen (1952).
S. Sabetay: Les Eaux de Cologne Parfumée, Sta. Maria Maggiore Symposium (1960).
F.V. Wells: Variations on the Eau de Cologne Theme, Sta. Maria Maggiore Symposium (1960).
G. Fenaroli e L. Maggesi: Rivista Italiana delle Ess.e Prof. (1960).
Francesco La Face: Le materie prime per l´acqua di colonia, Relazione al Congresso di S. Maria Maggiore (1960).
F.V. Wells: Perfumery Technology, p.25, p.278, John Wiley & Sons, London (1975).
Dr. Werner Schäfke: OH! DE COLOGNE, Wienand Verlag, Köln (1985); Dr. Bernd Ernsting u. Dr. Ulrich Krings: Der Ratsturm, S.506 + 507 ff, J.P. Bachem Verlag, Köln (1996).
Johann Maria Farina: Die Geschichte der Eau de Cologne, Köln (1999).
www.Eau-de-Cologne.com
