Deus Sol Invicto
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Deus Sol Invicto (em latim Deus Sol Invictus) era um título relígioso que foi aplicado a três divindades distintas durante o Império Romano tardio.
Ao contrário de outros, o culto agrário de Sol Indiges ("Sol na Terra"), o título Deus Sol Invictus foi formado por analogia ao título imperial pius felix invictus ("pio, feliz, invicto").
O título foi introduzido pelo Imperador Heliogabalo, durante a sua tentativa abortada de impor um deus Elagabalo Sol Invicto, o deus sol da sua cidade natal Emesa na Síria. Com a morte do imperador em 222 d.C., contudo, o seu culto esvaneceu-se.
Em segundo instante, o título invictus ("invicto") foi aplicado a Mitra em inscrições de devotos. Também, aparece aplicado a Marte.
Finalmente, o imperador Aureliano introduziu um culto oficial do Sol Invicto em 270 d.C., fazendo do Deus Sol, a primeira divindade do império. Contudo não oficialmente identificado com Mitras, o Sol de Aurélio tem muitas características próprias do Mitraísmo, incluíndo a representação iconográfica do deus com juventude sem barba. O culto de Sol Invicto continuou a ser uma base do paganismo oficial até ao triunfo da cristandade - antes da sua conversão, até o jovem imperador Constantino tinha o Sol Invicto como a sua cunhagem oficial.
Do culto ao Deus Sol, atualmente só permanece a data, 25 de dezembro, que era o dia de adoração dos romanos a este deus saído das cavernas e cujo dia de celebração os cristãos aproveitaram para consagrar como sendo o dia do nascimento de Cristo por ele ter sido declarado "a luz do mundo", sendo assim, para contento do Imperador recém-convertido declarado o tal dia, mas não há nenhuma relação do Catolicismo com o Mitraísmo.[carece de fontes ]