Cemitério da Filosofia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Cemitério da Filosofia ou Saboó como é mais conhecido (porque se localiza no bairro do Saboó em Santos), foi criado devido ao crescente número de sepultamento por culpa das epidemias da época.
A campa mais visitada é a de Maria Mercedes Féa, vítima de um crime que chocou a população brasileira em 1928. Assassinada e esquartejada pelo marido, por motivos passionais, grávida de seis meses de uma menina.O assassino confessou o crime depois de descoberto, tentando despachar o corpo esquartejado dentro de uma mala tipo baú, do porto de Santos para Bordeaux (França). Atribui-se ao rompimento da corda (que era usada para suspender toneladas em carga) parte do primeiro milagre, pois ao romper-se erguendo somente a mala, revelou o cadáver da jovem num nível de putrefação avançado. Após seu enterro, seu túmulo era constantemente visitado pela população local, acostumada com ocorrências pequenas, pertinentes a época.A comoção das pessoas levou a fé de que Maria Féa teria algum poder divino de realizar milagres, afinal, o rompimento da corda nunca foi esclarecido.Desde então é comum ver em seu mausoléu inúmeras demonstrações de agradecimento por graças concedidas, como: vestidos de noivas por casamentos realizados, cadernos e livros universitários por formaturas, maqueta de residências pela conquista da casa própria, entre outros. Todos os anos no dia de finados o forte calor produzido por muitas velas acesas pelos devotos não deixa negar sua popularidade.Até foi homenageada com uma rua em seu nome no mesmo bairro do cemitério, Saboó. E ainda após ter atravessado meio século, cativa devotos de toda região.Tratando-se de ponto turístico o local pode não parecer promissor, mas guarda inúmeras histórias da cidade.