Carlos Malheiro Dias
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Malheiro Dias, também grafado como Carlos Malheiros Dias (Porto, 1875 - Lisboa, 19 de Outubro de 1941), foi um jornalista, político, historiador e escritor português.
[editar] Biografia
Além de ter sido director da revista Ilustração Portuguesa, foi também um dos fundadores da Academia Portuguesa de História que mais tarde daria origem à Academia Real de História Portuguesa. Portuense de nascimento, Carlos Malheiro Dias estudou no Liceu de Lamego e nas Universidades de Coimbra, onde apenas iniciou o Curso de Direito, e de Lisboa, em que concluiu a licenciatura do Curso Superior de Letras. Filho de pai português e mãe brasileira, repartirá entre os dois países a sua vocação literária, desde o romance, A Mulata, 1896, que a crítica brasileira hostilizou violentamente, até a monumental História da Colonização Portuguesa do Brasil, 1921, que dirigiu com reconhecida maestria, em que confluíram o realismo historicista e o neo-romantismo nacionalista.
Foi deputado entre 1897 e 1910.
Em 1913 foi exilado para o Brasil, devido às suas convicções monárquicas.
[editar] Obras
- A Mulata (1896)
- Filho das Ervas (1900)
- Os Teles de Albergaria (1901)
- Paixão de Maria do Céu (1902)
- Grande Cagliostro (1905)
- A Vencida (1907)
- As Inimigas (1913)
- História da Colonização Portuguesa do Brasil (coord.) (1921)