Carlos Dias Fernandes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Augusto Furtado de Mendonça Dias Fernandes (Mamanguape, Paraíba, 20 de setembro de 1874 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1942) foi um escritor brasileiro.
Índice |
[editar] Biografia
Contribuiu de maneira decisiva para o movimento naturalista da literatura brasileira no seu estado. Foi poeta, romancista, contista, biógrafo e pedagogo. Embora tenha viajado pelo Norte e vivido seus últimos anos no Rio de Janeiro, foi um homem tipicamente provinciano.
Na capital fluminense travou conhecimento com Cruz e Sousa, tornando-se seu grande amigo e admirador. Inicia a carreira jornalística, escrevendo em A Gazeta da Tarde; A cidade do Rio e na Revista Rosa Cruz. Daí o tom satírico de sua prosa e de sua poesia, onde procura sempre fustigar seus companheiros de província, não apenas em editoriais políticos, como também em epigramas.
Publicou o romance Os cangaceiros, de 1908 e A renegada em 1921. Em 1936 sai Fretana, romance autobiográfico, onde aparecem as figuras principais do Simbolismo, a cuja geração também pertenceu.
[editar] Obras
- Palma de acanthos, 1917
- In memorian, 1905
- Políticos do norte I, 1906
- Políticos do norte II, 1907
- Canção de vesta, 1908
- Álbum do Estado do Pará, 1908
- Os cangaceiros, 1908
- A hevea brasiliensis, 1913
- O Rio Grande do Norte, 1914
- Proteção dos animais, 1914
- Noção de pátria, 1914
- A Walfredeida, 1915
- Talcos e avelórios, 1915
- A defesa nacional, 1916
- Rui Barbosa, apóstolo da liberdade, 1918
- Escola pitoresca, 1918
- Discurso, 1918
- Políticos do norte, 1919
- Monografia de Epitácio Pessoa, 1919
- De rapazinho a imperador, 1920
- Myriam, 1920
- Tobias jurista-filósofo, 1921
- Livro das parcas, 1921
- A cultura clássica, 1921
- Sansão e Dalila, 1921
- O algoz de Branca Dias, 1922
- A renegada, 1921
- cultura phisica, 1923
- Terra da Promissão, 1923
- Feminismo, 1923
- Infância proletária, 1924
- A fazenda e o campo, 1925
- A vindicia, 1931
- Fretana, 1936
- Rezas cristãs, 1937
- Gesta basílica, 1938
- Gesta nostra, 1942
- Última ceifa (versos inéditos)
[editar] Academia Paraibana de Letras
É patrono da cadeira número 32 da Academia Paraibana de Letras, que teve Ernâni Aires Sátiro e Sousa como fundador e como atual ocupante Wills Leal.
[editar] Ligações externas
- Carlos Dias Fernandes na Academia Paraibana de Letras. Acessado em 8 de junho de 2008.