Cardoso de Oliveira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Manuel Cardoso de Oliveira (Salvador, 1865 — Rio de Janeiro, 1962), personalidade de múltiplas facetas, foi promotor público, juiz municipal, diplomata, romancista, biógrafo e poeta brasileiro.
[editar] Biografia
Diplomado em Direito em Recife, é considerado um dos últimos representantes do naturalismo tardio na literatura sendo sua obra mais importante, Dois metros e cinco, costumes brasileiros, cuja primeira edição é de 1905 e que teve somente mais duas em 1909 e 1936. Por muitos críticos é considerado como um escritor estritamente regionalista, pois suas temáticas estão muito ligadas ao nordeste. Biografou o ilustre pintor Pedro Américo que desenhou a terceira edição de seu romance mais famoso, publicado pela Briguiet & Cia. Cardoso de Oliveira é pouco lembrado nos dias de hoje talvez por ter adotado uma estética já em desuso em sua época.
[editar] Obras
- O orgulho, poemeto, (Recife), 1885
- Os Precitos da Senzala, (poemeto) 1885
- Pedro Américo, sua Vida e suas Obras, biografia do ilustre pintor e literata brasileiro, Guillard, Aillaud & Cia., Paris, 1898
- Um milionário de glórias, notícia biográfica, Garnier, Paris, 1899
- Dos Alpes.. Flocos e Rimas, versos, Livraria Aillaud & Cia., Paris, 1900
- Le Gouffre, drama em 5 atos, Livraria Ollendorff, Paris, 1901
- O Sorvedouro, versão brasileira do mesmo drama, H. Garnier, Rio de Janeiro, 1902
- Atos Diplomáticos do Brasil, 2 volumes, tipografia do Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 1912
- Dois Metros e Cinco, romance de costumes brasileiros, H. Garnier, Rio de Janeiro, 1905, segunda edição: 1909 e terceira: 1936
- Versos, Rio de Janeiro, 1908
- Poetas e prosadores portugueses, Livaria Aillaud e Bertrand, Lisboa, 1923
- Discurso de recepção na Academia das Ciências de Lisboa, idem, 1923
- Catálogo descritivo, crítico e biográfico das obras do ilustre pintor Pedro Américo, idem, 1924
- A fé a ciência, Nós, os brasileiros, conferência, idem, 1926
- O amor divino e a sua efígie na Terra, conferência, idem, 1926
- Toques de claro-escuro, inédito