Caldeirão de Clyddno Eiddyn
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Na época em que o lendário Rei Arthur andava sobre a terra, no obscuro século V, Merlin, amigo e antigo tutor de Artur, acreditava em uma lenda (ou história verídica).
Na Dumnonia, o maior reino da Britânia (atual Inglaterra), Merlin convocou guerreiros e, a partir de suas terras (Avalon ou Ynys Wydryn) partiu em busca dos artefatos citados nessa lenda para expulsar os invasores saxões do leste da Britânia e também os cristãos, que ele tanto odiava e ameaçavam a antiga religião dos deuses britânicos.
Essa é a lenda dos Treze Tesouros da Britania: eram objetos normais, dados pelos deuses britânicos aos humanos em tempos antigos. Dizia a lenda que os tesouros reunidos teriam o poder de trazer os deuses antigos para junto dos humanos, porém nenhum dos doze tesouros tinha real importância caso Merlin não possuísse o mais poderoso tesouro: o Caldeirão de Clyddon Eidin.
O caldeirão só poderia ser encontrado por uma virgem, pois outra virgem guardava o tesouro dos deuses. Assim, Merlin encontrou o Caldeirão de Clyddon Eidin, mas não conseguiu usá-lo sendo traído por sua amante e aluna, Nimue (ou Viviane em outras versões), que morreu tentando usar o poder do décimo terceiro tesouro da Britânia.
A busca dos guerreiros pelo caldeirão provavelmente tenha inspirado as lendas cristãs sobre os cavaleiros da távola redonda e sua busca pelo Santo Graal. Há quem faça uma analogia direta entre o caldeirão e o Graal, atribuindo a eles as mesmas propriedades (entre elas prolongamento da vida), sendo o primeiro a versão celta e o segundo a versão cristã da mesma lenda.