Brasão do Espírito Santo
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O brasão de armas do Estado do Espírito Santo foi instituído por Decreto-Lei, em 24 de julho de 1947, e é obrigatoriamente impresso em todos os papéis oficiais do Governo do Estado. O primeiro brasão do estado foi oficializado pela lei nº 2 de 11 de junho de 1892 e adotava como emblema a constelação do cruzeiro do sul, circundada por quatro datas notáveis para o estado e em volta as palavras "Estado do Espírito Santo". Posteriormente, através do decreto nº 456 de sete de setembro de 1909[1] (revogado pela constituição brasileira de 1937), o brasão adquiriu as características presentes atualmente.
Os seus principais componentes e seus significados são:
- Convento da Penha: Maior monumento histórico e religioso do Estado. Nossa Senhora da Penha é padroeira, a protetora do Espírito Santo;
- Ramo de café (à direita): Representa o principal produto agrícola capixaba (desde 1850);
- Ramo da cana-de-acúcar (à esquerda): Representa o principal produto agrícola de nossa economia no passado (até 1850).
- 23 de maio de 1535: Dia de chegada de Vasco Fernandes Coutinho ao Espírito Santo e início da colonização do solo espírito-santense;
- 12 de junho de 1817: Dia do fuzilamento, na Bahia, de Domingos José Martins, herói capixaba, um dos chefes da Revolução Pernambucana, que visava a independência do Brasil de Portugal;
- Três estrelas (acima, embaixo e à esquerda): representam os estados vizinhos (Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
Referências
- ↑ Ribeiro, Clovis, Brazões e Bandeiras do Brasil, São Paulo Editora, São Paulo, 1933, p. 215.