Bert Hellinger
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Anton "Suitbert" Hellinger (18 de Dezembro de 1925) é o pseudônimo de Bert Hellinger é um teólogo e filósofo alemão.
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[editar] Biografia
De família católica, foi marcado pela SS no tempo do nazismo como "inimigo do estado" ainda muito jovem. Mesmo assim foi convocado e serviu ao exército alemão ainda bem jovem. Foi capturado na Bélgica e posteriormente fugiu de volta para Berlim. Após esse evento, tornou-se padre católico missionário e serviu na África do Sul por 16 anos. Lá conheceu a dura realidade do apartheit e também diversas formas de ajudar através de uma visão mais aberta dos padres anglicanos, principalmente as dinâmicas de grupo.
Depois de algum tempo retornou então à Alemanha e estudou Gestalterapia. Após dois anos deixou a ordem e se tornou psicoterapeuta. Estudou então diversas formas: psicanálise, terapia primal, análise de estórias, análise transacional, hipnoterapia. Nos anos 70 teve contato com o trabalho de Virginia Satir e encantou-se pelo fenômeno da representação familiar desenvolvido por ela e chamado de "escultura familiar". Começou então a refletir sobre a consciência e sobre as forças que atuam nos grupos familiares.
[editar] Descobertas principais
Descobriu então que a consciência não é o juiz do certo e do errado mas está ligada a certas ordens pré-definidas -- as quais batizou de "ordens do amor".
O desenvolvimento posterior de seu trabalho levou-o a descobertas desconcertantes sobre a natureza do vínculo e da ordem dentro dos grupos humanos e como o amor cego e as necessidades de vínculo , ordem e compensação podem estar subjascentes às tragédias familiares, notamente o suicídio e as doenças.
Criou então uma forma de ajudar a qual foi denominada de Constelações familiares e mais tarde "movimentos da alma". Sua abordagem é profundamente tocante e leva à reconciliação e a uma profunda clareza sobre os laços de amor que unem a família, descortinando soluções inusitadas e simples onde na maioria dos casos parece não haver nenhuma.
Nos anos recentes descreveu ainda padrões importantes relativos à efetividade da relação de ajuda -- chamados de "ordens da ajuda" e ainda sobre a postura básica fundamental do profissional que ajuda dentro do contexto de seu trabalho.
[editar] Obra
Escreveu mais de 30 títulos em alemão -- vários dos quais foram traduzidos para o português pela Editora Atman e pela Editora Cultrix
Nos últimos anos dedicou-se a expandir sua visão sistêmica em diversos países tanto dentro como fora da Europa, EUA, América do Sul, América Central, Oriente Médio e Ásia.
Esteve no Brasil nos anos de 1999 (RJ), 2001(SP), 2005(BH), 2006(Goiânia) e 2007(Brasília). Nesses últimos anos a organização de sua vinda coube ao Instituto Bert Hellinger Brasil Central. Sua vinda está programada novamente em 2008.
Os desenvolvimentos de seu trabalho tem amplas implicações para o âmbito da psicoterapia, aconselhamento de casais, pedagogia, consultoria de empresas, dramaturgia, política e solução de conflitos sociais.
[editar] Controvérsias dentro do contexto cultural alemão
Sua filosofia traduz profundos movimentos de reconciliação e demonstra que a paz e as soluções duradouras impõe a necessidade de se responsabilizar as pessoas por seus atos, porém sem o viés da acusação moral e da desumanização de seus atos. Devido a seus posicionamentos nesse sentido, por exemplo, quando Hellinger responsabiliza os nazistas mas não os desumaniza, surgiu importante controvérsia e desconforto no ambiente cultural alemão. A imprensa alemã escreveu muito contra o filósofo, mesmo que se preceba que a quase totalidade dos que o acusam na verdade não compreenderam e muitas vezes nem sequer leram seus escritos. No máximo coletaram algumas queixas de pessoas que se submeteram ao método, sem contrapor as milhares de pessoas que se beneficiaram dele e nem relataram o grande volume de pessoas que continuam a frequentar seus concorridos workshops em todo o mundo.