Beat Happening
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Beat Happening | |
---|---|
Origem | Olympia, WA |
País | EUA |
Período | 1982 – 20?? |
Gênero(s) | rock alternativo indie rock american underground |
Gravadora(s) | K Records Sub Pop |
Integrantes | Calvin Johnson Heather Lewis Bret Lunsford |
Ex-integrantes | {{{exintegrantes}}} |
Página oficial | {{{site}}} |
Beat Happening foi uma banda do underground de indie rock e rock alternativo. Fundada pelo vocalista Calvin Johnson, nunca foi popular fora do cenário alternativo.
[editar] Membros
- Calvin Johnson
- Heather Lewis
- Bret Lunsford
[editar] História
O Beat Happening é considerado uma das bandas de origem e uma das mais influentes bandas americanas da era post-punk, um modelo de perfeição do pop minimalista e da rebeldia inocente. O trio de Olympia, Washington, uma das das cidades que deram origem ao pop underground e ao grunge, adotou uma postura que era de extrema oposição do que era considerado rock. Ignorando todas as noções de ambição, profissionalismo e estrelato, o Beat Happening criou um som cru, que estava em total desacordo com as regras, nada convencional, com um vocal rotativo, substituições freqüentes na bateria, e que contava com apenas uma guitarra - nada de baixo. Escondendo seus sobrenomes com o intuito de enfatizar que a banda tinha uma alma só, o grupo era sempre creditado como integrado por Calvin Heather Bret (Calvin Johnson, Heather Lewis e Bret Lunsford). Os três sabiam expressar sua autenticidade, sinceridade e emoções simples com uma música simples, propício ao dissonante, vocal desafinado e guitarra com apenas três acordes simples. Implícito em seu trabalho estava sempre uma rejeição a major-labels; tanto é que a banda se prendeu à K Records, gravadora que pertencia a Calvin e que foi considerada um modelo único do cenário indie.
O Beat Happening foi formado em 1982. Uma fixação de Calvin pelo cenário alternativo de Olympia ajudou a conceber o fanzine Sub Pop (a base para a criação do selo independente) e a K Records, que originalmente lançava músicas e bandas apenas no formato cassette, sem deixar que nenhuma gravadora tocasse nas fitas muito menos que reproduzisse as gravações. Como ex-membro da banda Cool Rays, Calvin se juntou a Heather e alguns amigos para criar a primeira encarnação do Beat Happening, fazendo pequenos shows aonde quer e quando fossem - shows para públicos de todas as idades e inclusive em calçadas, sem compromisso algum. Sua voz barítona rapidamente se tornou uma das mais notáveis características da banda, assim como o tom sarcástico e jovem das canções. Após a entrada de Bret para a banda na metade de 1983, o grupo lançou sua primeira fita cassette em 1984, contendo cinco músicas. Logo a banda partiu rumo ao Japão para uma visitação e gravou seu segundo trabalho em Tóquio - o EP Three Tea Breakfast de 1984. O primeiro álbum saiu em 1985, e foi produzido por Greg Sage, membro do Wipers, que conseguiu expôr o Beat Happening a um público maior, mas nunca grande. Três anos se passaram e o disco Jamboree foi lançado, co-produzido por Mark Lanegan e Gary Lee Conner, membros do Screaming Trees.
Um EP gravado em conjunto com o Screaming Trees foi lançado meses depois, seguido pelo disco Black Candy, de 1989. Com o lançamendo do álbum Dreamy, de 1991, o Beat Happening se tornou grande influência para a comunidade indie e a banda ficou bastante falada pelos alternativos da época. A banda não apenas floresceu no movimento indie - Calvin foi responsável pela idealização do International Pop Underground Festival, um festival de música que contou com a presença de mais de 50 bandas, entre elas Bikini Kill, Fugazi, Scrawl, The Fastbacks, L7 e Mecca Normal - todas elas alinhadas à contracultura e em oposição à música comercial. O sublime disco You Turn Me On foi lançado em 1992, mas separadamente da canção "Not a Care in the World", faixa que foi lançada em um disco de amostra lançado pela Sub Pop e que integrava a revista Sassy. O Beat Happening passou o resto da década no esquecimento, até porque Calvin passou a se focar mais em seus projetos paralelos - as bandas Dub Narcotic Sound System e Halo Benders, esta última formada juntamente com Doug Martsch, membro do Built to Spill. Apesar do afastamento dos palcos e do estúdio, o trio não se desintegrou e anunciou que continua a tocar particularmente e sem compromisso. Dez anos após seu último lançamento e para comemorar o vigésimo aniversário da banda, a fantástica caixa Crashing Through é lançada - um verdadeiro baú de ouro para fãs e admiradores da banda. O box-set traz todos os discos lançados, além de um disco intitulado Music to Climb the Apple Tree By, que traz canções raras, músicas só lançadas em EPs, e faixas inéditas.