Arquipélago de Alexandre
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Arquipélago de Alexander ou Arquipélago de Alexandre é um arquipélago que se estende por aproximadamente 500 km ao largo da costa sudeste do Alasca. É composto por cerca de 1 100 ilhas, constituídas pelos cumes de montanhas costeiras submersas que se erguem abruptamente do Oceano Pacífico. As ilhas encontram-se separadas umas das outras e do continente por canais e fiordes profundos. O arquipélago foi baptizado com o nome de Alexander Baranov, líder de uma companhia de comércio de peles, chamada Russian-American Company, no início do século XIX.
As costas das ilhas são irregulares e bastante inclinadas e estas encontram-se cobertas por densa vegetação perene e floresta húmida temperada. A vida selvagem é abundante.
As maiores ilhas são: ilha de Chichagof, ilha Admiralty, ilha de Baranof, ilha de Wrangell, ilha de Revillagigedo, ilha de Kupreanof, ilha de Dall e ilha do Príncipe de Gales.
Os povos tlingit e haida são nativos desta área. Os tsimshian da ilha Anette não são originários da região, tendo emigrado para ali desde a Colúmbia Britânica em finais do século XIX.
As maiores povoações do arquipélago são Ketchikan na ilha de Revillagigedo e Sitka na ilha de Baranof. A maior localidade da região, Juneau, encontra-se no continente não fazendo assim parte do arquipélago.
As principais indústrias do arquipélago são o turismo, pesca e madeira.
O arquipélago foi visitado pelos russos em 1741 e mais tarde explorado pelo Inglaterra, Espanha e Estados Unidos da América. As ilhas passaram para o controlo dos Estados Unidos em 1867, incluídas na Compra do Alasca.