António Mourão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Com o nome artístico de António Mourão, António Manuel Dias Pequerrucho, (Montijo, 3 de Junho de 1936) é um fadista português.
[editar] Biografia
Foi ao cumprir o serviço militar obrigatório que a sua voz começou a dar nas vistas. Passou a cantar, como amador, nas casas de fado de Lisboa.
Em 1964, foi contratado para a Parreirinha de Alfama, casa típica de "Argentina Santos". Foi ali a sua estreia profissional. A verdadeira notabilidade foi ganha em 1965 através de uma peça de teatro.
Na revista “E Viva o Velho”, no Teatro Maria Vitória, interpretou "Oh Tempo Volta Para Trás", que viria a ser um dos maiores êxitos da história da música portuguesa.
António Mourão tornou-se num cantor muito popular, pelo que, de forma natural, percorreu o país e chegou a cantar em vários palcos no estrangeiro, em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Venezuela, África do Sul, França e Alemanha.
Também gravou outros temas marcantes, de fado e de folclore, como "Os Teus Olhos Negros, Negros", "Chiquita Morena", "Oh Vida dá-me outra vida", "Fado do Cacilheiro" ou "Varina da Madragoa".
[editar] Sucessos musicais
Estes e outros sucessos foram registrados em mais de uma vintena de álbuns.
- “É Sempre Sucesso (1968)”,
- “Folclore das Províncias (1970)”,
- “Meu Amor, Meu Amor (1971)”,
- “Se Quiseres Ouvir Cantar (1973)”,
- “Oh Razão da Minha Vida (1984)”,
- “Não Há fado sem Verdade (1989)”,
- ou as colectâneas “Álbum de Recordações (1984)” e
- “Oh Tempo Volta para Trás (1992)”.
Apesar de ter sido muito premiado e acarinhado pelo público, António Mourão acabou praticamente por se retirar do mundo artístico nos anos 1990.