Amílcar de Castro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amílcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, 6 de junho de 1920 — Belo Horizonte, 21 de novembro de 2002) foi um escultor, artista plástico e designer gráfico brasileiro. Foi o introdutor da reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 1950, que revolucionou o diagramação, e design de jornais como um todo, no Brasil.
Estabeleceu-se em Belo Horizonte em 1934 e formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1945.
Freqüentou a Escola Guignard entre 1944 e 1950, onde estudou desenho com Alberto da Veiga Guignard e escultura figurativa com Franz Weissmann. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, iniciando sua carreira de diagramador nas revistas Manchete e A Cigarra. Participou do Grupo Neoconcreto no Rio de Janeiro (1959-1961), e elaborou a reforma gráfica do Jornal do Brasil (1957/59). Durante os anos 60 fez a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas, Jornal da Tarde e A Província do Pará, entre outros, além de ter trabalhado como diagramador de livros na Editora Vozes.
Após receber uma bolsa da Fundação Guggenheim e o Prêmio Viagem ao Exterior no XV Salão Nacional de Arte Moderna, em 1967, viajou para os Estados Unidos, fixando-se em Nova Jérsei. Em 1971 retornou a Belo Horizonte, dedicando-se a atividades artísticas e educacionais. Dirigiu a Fundação Escola Guignard (1974/77), onde ensinou expressão bidimensional e tridimensional. Foi professor de composição e escultura na EBA/UFMG (1979/90) e de escultura na FAOP (1979).
Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea.