Afonso Furtado de Mendonça
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Dom Afonso Furtado de Mendonça (Lisboa, ou Montemor-o-Novo na província do Alentejo, 1561 — 2 de Julho de 1630) foi prelado português, durante cinco anos bispo da Guarda, dois anos bispo de Coimbra, sete anos arcebispo de Braga, quatro anos de Lisboa, em cuja catedral, na capela mor, foi sepultado.
Era filho de Jorge Furtado de Mendonça, comendador das Entradas, Padrões e Repreza da Ordem de S. Tiago, e de sua esposa D. Mécia Henriques, filha de D. Pedro de Souza, alcaide mor de Beja, Senhor de Beringel e do Prado, e de D. Violante Henriques, filha de Simão Freire de Andrada, senhor de Bobadela.
Fez os primeiros estudos em Lisboa e os confirmou em Coimbra, segundo a Bibliotheca Lusitana, Tomo I, página 36. Graduado na Universidade de Coimbra Doutor na Faculdade de Canones, foi admitido por colegial do Colégio de São Pedro a 10 de Maio de 1592, donde passou a Reitor da mesma Universidade. Filipe II o nomeou Conselheiro de Estado no Conselho de Portugal, colégio de governadores responsáveis pela direcção dos assuntos de Portugal, integrado por Diogo de Castro, conde de Basto e Diogo da Silva, Conde de Portalegre, cargo que exerceu desde 30 de Agosto de 1623 até falecer. Em 1608 foi eleito Presidente do Tribunal das Ordens Militares.
Foi Bispo da Guarda em 13 de Fevereiro de 1610 ou (1609-1616), onde «arrancou as perniciosas raízes de muitos abusos e introduziu as sagradas determinações do Concílio de Trento». Promovido por bula do Papa Paulo V, passada a 5 de dezembro de 1615, para a sé de Coimbra, vaga pela morte de D. Afonso de Castelobranco; foi Bispo de Coimbra e Conde de Arganil (1616-1618).
Vagando a Mitra Primacial de Braga por morte de D. Frei Aleixo de Menezes, foi nomeado em 1618 seu sucessor como Arcebispo de Braga (1618-1626).
Foi eleito Arcebispo de Lisboa a 3 de dezembro de 1626, confirmado pelo Papa Urbano VIII, sendo-o até 1630.
Precedido por Dom Nuno de Noronha |
Bispo de Viseu 1609 — 1616 |
Sucedido por Dom Francisco de Castro |
Precedido por Dom Afonso de Castelo-Branco |
Bispo de Coimbra-Conde de Arganil 1616 — 1618 |
Sucedido por Dom Martim Afonso Mexia |
Precedido por Dom Aleixo de Menezes |
Arcebispo Primaz de Braga 1618 — 1626 |
Sucedido por Dom Rodrigo da Cunha |
Precedido por Dom Miguel de Castro |
Arcebispo de Lisboa 1626 — 1630 |
Sucedido por Dom João Manuel de Ataíde |
Precedido por Martim Afonso Mexia, Diogo de Castro e Nuno Álvares Pereira Colón y Portugal |
Membro do Conselho de Regência do Reino de Portugal (em conjunto com Diogo de Castro, conde de Basto, e Diogo da Silva, conde de Portalegre) 30 de Agosto de 1623 - 2 de Julho de 1630 |
Sucedido por António de Ataíde e Nuno de Mendonça |