Ética a Nicômaco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Ética a Nicômaco é a principal obra de Aristóteles sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica e eudemonista de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência na Ética.
Em Aristóteles, toda racionalidade prática é teleológica, quer dizer, orientada para um fim (ou um bem, como está no texto). À Ética cabe determinar qual a finalidade suprema (o summum bonum) que preside e justifica todas as demais e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade (eudaimonia), que não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa. A virtude, por sua vez, se encontra num justo meio entre os extremos, que será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício.
Vale destacar aqui que a virtude, na época dos gregos, não é idêntica ao conceito atual, muito influenciado pelo cristianismo. Virtude era no sentido da excelência de cada ação, de fazer bem feito, na justa medida, cada pequeno ato. Nunca sabe.
[editar] Referências
- Aristóteles. Ética a Nicómaco. Quetzal, 2004. Tradução portuguesa de António de Castro Caeiro