Zélia Cardoso de Mello
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Zélia Maria Cardoso de Mello (São Paulo, 20 de setembro de 1953) é uma economista brasileira. Foi ministra da Economia, empossada em 15 de março de 1990, na posse de Fernando Collor e deixou o ministério em 10 de maio de 1991.
Com Zélia Cardoso de Mello, o Brasil conheceu uma época de mudanças, marcando "uma revolução" [1] em vários níveis da administração pública e na macroeconomia: privatização, abrindo-se pela primeira vez às importações, modernização industrial e tecnológica, redução da dívida do setor público [2] e recessão. Além de mentora do Plano Collor, adotado pelo então presidente Collor, segundo a revista Istoé Dinheiro, foi a mulher que mais acumulou poder em toda história republicana[3].
Atualmente mora em Nova Iorque com os dois filhos que teve do casamento com o ator e humorista Chico Anysio. Em 2006 Zélia foi absolvida pelo Superior Tribunal Federal das acusações desencadeadas no Governo Collor[3].
Índice |
[editar] Realizações da ministra Zélia
As medidas que marcaram os 14 meses da ministra no poder [4]
- Confisco
- Em março de 1990, determinou que saldos em contas acima de 50 mil cruzados novos fossem bloqueados por 18 meses
- Abertura
- Reduziu alíquotas de importação, atraindo produtos estrangeiros para o mercado nacional, o que acirrou a competição
- Inflação
- Acabou com a hiperinflação de cerca de 80% ao mês, mas houve recessão, aumento do desemprego e redução da renda per capita
[editar] Notas
- ↑ Revista Isto é
- ↑ A perda do suporte financeiro do estado também implica um ajuste financeiro por meio do aumento da liquidez corrente e redução do endividamento de longo prazo
- ↑ 3,0 3,1 Entrevista de Zélia
- ↑ A Era Zélia
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Entrevista à Revista Isto é Dinheiro
- Elogios aos resultados da privatização, na Revista Bovespa
- Mulheres em ação: Diferença com data para acabar, na revista Bovespa
Precedido por Maílson Ferreira da Nóbrega |
Ministra da Fazenda 1990 — 1991 |
Sucedido por Marcílio Marques Moreira |