Universidade Católica Portuguesa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
[[Image:|220px|center]] | |
UCP Universidade Católica Portuguesa |
|
Lema | Valor para sempre |
---|---|
Fundação | 1967 |
Tipo de instituição | Utilidade Pública (Concordata entre o Governo português e a Santa Sé). |
Orçamento anual | € (dados não disponíveis) |
Valor da Propina | € (dados não disponíveis) |
Funcionários | 477 (em 2003) |
Docentes | cerca de 1000 |
Total de Estudantes | cerca de 11200 |
Estudantes de Licenciatura | (dados não disponíveis) |
Estudantes de Pós-Graduação e Mestrados | (dados não disponíveis) |
Reitor(a) | Manuel Braga da Cruz |
Vice-reitores | Maria Luísa Homem Leal de Faria Geraldes Barba |
Localização | Lisboa (sede), Braga, Porto, Beiras |
Página oficial | http://www.ucp.pt/ |
Contacto | Palma de Cima 1649-023 LISBOA Tel: (+351) 217 265 838 Fax: (+351) 217 260 546 |
Universidades de Portugal |
A Universidade Católica Portuguesa foi criada em Braga em 1967, ao abrigo da Concordata de 1940 entre o Governo da República Portuguesa e a Santa Sé, e obteve o seu reconhecimento oficial em 1971. Tem centros regionais em Braga, Lisboa (com pólos em Lisboa e Sintra), Porto e nas Beiras (com pólos em Viseu e na Figueira da Foz). Marca a continuidade da presença secular da Companhia de Jesus no campo universitário. Os Jesuítas têm sido, desde o século XVI, criadores de cultura e promotores do desenvolvimento das sociedades em que se inserem. Fazem-no numa atitude de anúncio do Evangelho de Jesus Cristo e de promoção da justiça. Hoje, o seu reitor é Manuel Braga da Cruz.
São passados cinco séculos e meio sobre a aprovação da Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola. Os primeiros Jesuítas que chegaram a Portugal, em 1540, foram Simão Rodrigues e São Francisco Xavier. Logo nos primeiros anos, iniciaram aulas públicas no Coleginho de Santo Antão, em Lisboa. Ali se dedicaram à formação humana e cristã da juventude portuguesa. Em 1543, receberam de D. João III (1521-1557) uma casa em Coimbra destinada aos estudos dos jovens Jesuítas e, pouco depois, foi-lhes entregue pelo mesmo rei o Colégio das Artes. Em 1559, foi-lhes oferecida a Universidade de Évora pelo Cardeal D. Henrique, o mesmo que, ainda Arcebispo de Braga, tentara construir para eles um colégio. Mas foi o célebre Dom Frei Bartolomeu dos Mártires que, em 1563, lhes "fundou" o Colégio de S. Paulo em Braga. Braga entra, assim, dentro da tradição dos Colégios dirigidos pelos Jesuítas portugueses.
Quando os jesuítas foram expulsos de Portugal, em 1759, dirigiam vinte e oito colégios de ensino secundário em Portugal e a Universidade de Évora.
O Colégio de S. Paulo, em Braga, teve como primeiro Reitor o Beato Inácio de Azevedo. Durante 196 anos, foi o Colégio de S. Paulo o principal centro da educação da juventude bracarense. Houve anos em que estiveram matriculados mais de dois mil alunos. Os estudos atingiam alto nível, chegando a ser pedida a colação de graus. Adquiriu o privilégio de traje e actos académicos, com certas regalias ou usos do foro universitário.
Os Jesuítas voltaram a Braga em 1875. Dessa vez, dedicaram-se mais ao apostolado do que ao ensino. Mas, quando regressaram a Braga em 1934, depois da expulsão de 1910, estabeleceram na Rua de S. Barnabé o Instituto Beato Miguel de Carvalho para o estudo da Filosofia. Em 1942, esses estudos são declarados pelo Ministério da Educação como "Curso Superior de Ciências Filosóficas". Em 1947, o Instituto é elevado a Faculdade Pontifícia.
Em 1967, esta Faculdade é declarada, pelo decreto "Lusitanorum nobilissima gens", de 13 de Outubro de 1967, Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa. Foi a primeira Faculdade da nova Universidade Católica Portuguesa que, em 1968, prosseguiu a sua expansão com a Faculdade de Teologia, em Lisboa.
A Faculdade de Filosofia oferece, actualmente, oito cursos de licenciatura: Filosofia e Humanidades; Filosofia; Humanidades; Filosofia e Desenvolvimento da Empresa; Estudos Artísticos e Culturais; Psicologia; Animação Sócio-Cultural (Curso de complemento de formação); e Ciências da Comunicação. Na área dos estudos pós-graduados, são de destacar os mestrados em várias áreas da Filosofia, das Humanidades e das Ciências da Educação, os cursos de pós-graduação em Ciências da Informação e da Documentação e em Técnicas de Comunicação e Relações Humanas e os programas de doutoramento.
Em Lisboa, estão presentes as Faculdades de Ciências Humanas, Ciências Económicas e Empresariais, Direito, Teologia e Engenharia, assim como inúmeros institutos: Instituto de Estudos Europeus, Instituto de Educação, Instituto de Estudos Políticos, Instituto de Ciências da Saúde, Instituto Superior de Direito Canónico e Instituto de Estudos Orientais.