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Pedro Simon - Wikipédia, a enciclopédia livre

Pedro Simon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pedro Simon
Governador do Rio Grande do Sul
Mandato: de 15 de março de 1987
a 2 de abril de 1990
Precedido por: Jair Soares
Sucedido por: Sinval Guazzelli
Nascimento 31 de Janeiro de 1930 (78 anos)
Caxias do Sul
Partido político: PMDB
Profissão: Advogado
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Pedro Jorge Simon (Caxias do Sul, 31 de janeiro de 1930) é um advogado, professor universitário e político brasileiro. É atualmente senador pelo estado do Rio Grande do Sul, filiado ao PMDB. Filho de pais libaneses.

Índice

[editar] Biografia

Descendente de imigrantes libaneses que chegaram a Caxias do Sul em [[1922], originários de El Kufur, junto com outras famílias como Sehbe, Kalil e David, todas católicas. Estudou no colégio Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul, e no Colégio Rosário, em Porto Alegre, onde foi presidente do grêmio estudantil.

Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com pós-gradução em Economia Política sendo também especialista em Direito Penal. Foi professor da Universidade de Caxias do Sul. Em sua vida universitária teve passagens pela Sorbonne e a Faculdade de Direito de Roma. Graças a sua militância no movimento estudantil foi presidente da União Gaúcha dos Estudantes Secundários, presidente do Centro Acadêmico Maurício Cardoso, presidente da Federação de Estudantes de Faculdades e Escolas Superiores Católicas do Brasil, presidente o I Congresso de Estudantes de Direito da América Latina e diretor do primeiro curso de formação de lideranças sindicais realizado em Porto Alegre, além de ter sido o secretário geral da 5ª reunião penitenciária brasileira, organizada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em outubro de 1956 foi eleito presidente da Junta Governativa da UNE.

Presidiu ainda a implementação da Aços Finos Piratini e a comissão de implantação do III Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul.

É viúvo de Tânia Simon, com quem morava em cima da loja de sua família, a Salem, na avenida Protásio Alves, em Porto Alegre, do outro lado do antigo cinema Ritz. Tiveram dois filhos, o mais velho, Tiago, estudou Direito na PUCRS e na UFRGS.

[editar] Política partidária

Sua estréia na política aconteceu quando filiado ao PTB e eleito vereador em Caxias do Sul, em 1958, sendo eleito deputado estadual, em 1962. Implantado o bipartidarismo pelo Regime Militar através do Ato Institucional nº 2 de de 27 de outubro de 1965 fez opção pela legenda do MDB, sendo reeleito deputado estadual em 1966, 1970 e 1974, nestas últimas duas eleições foi o mais votado. No MDB, apesar da herança trabalhista, foi um opositor de Leonel Brizola. Emérito colaborador de Ulysses Guimarães foi presidente do diretório regional do MDB em seu estado sendo eleito senador em 1978 ingressando no PMDB com a reforma partidária decretada ano seguinte pelo governo federal. Na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, no ano de 1982, foi derrotado graças a divisão de votos entre as correntes oposicionistas representadas por ele e pelo deputado federal Alceu Collares, então candidato pelo PDT e assim a vitória coube a Jair Soares, do PDS. A seguir foi alçado a primeira vice-presidência do PMDB em 1983 e coordenador nacional das Diretas Já em 1984. Com a rejeição da emenda articulou com seu partido e os dissidentes da Frente Liberal a formação da Aliança Democrática que elegeu Tancredo Neves e José Sarney para a presidência e vice-presidência da República em 1985. Escolhido Ministro da Agricultura por Tancredo Neves foi confirmado no cargo por José Sarney após o falecimento do primeiro em 21 de abril de 1985, permanecendo na Esplanada dos Ministérios até o início de 1986 quando renunciou para poder se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul em campanha vitoriosa. Renunciou ao governo do estado em abril de 1990, sendo substituído pelo seu vice Sinval Guazzelli e seis meses mais tarde foi eleito senador. De volta à Câmara Alta do país foi coordenador e membro titular da comissão parlamentar mista de inquérito que levou ao impeachment do presidente Fernando Collor (CPI do Impeachment) em 1992 sendo escolhido a seguir como líder do governo Itamar Franco no Senado Federal. Foi membro da CPI do Orçamento (CPI dos anões do orçamento), instituída após denúncias feitas por José Carlos Alves do Santos. Vice-líder de sua bancada foi reeleito senador em 1998 e chegou a ter seu nome cogitado pelo PMDB como alternativa a sucessão presidencial de 2002, fato que não se consumou. Em 2006 conquistou seu quarto mandato como senador, sendo o terceiro consecutivo.

[editar] Atuação parlamentar

Membro titular da comissão mista especial destinada a estudar as causas estruturais e conjunturais das desigualdades sociais e apresentar soluções legislativas para erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Foi relator da lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que dispõe sobre o enriquecimento ilícito. Autor do requerimento de criação e relator da comissão especial destinada a analisar a programação de rádio e TV do país em 1994 quando membro desta subcomissão. Autor do requerimento de constituição da comissão parlamentar de inquérito destinada a apurar as denúncias sobre agentes corruptores (CPI dos corruptores), em complementação às CPI's do impeachment e do orçamento. Membro da comissão mista destinada a avaliar o programa nacional de desestatização em 1994. Membro das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Assuntos Econômicos e Constituição, Justiça e Cidadania. Indicado para as comissões de Economia, Finanças e Legislação Social.

Senador em quarto mandato, pelo PMDB do Rio Grande do Sul.

Ver também artigo principal: Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2006.

[editar] Formação profissional

  • Bacharel em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Pontifícia da Universidade Católica de Porto Alegre.
  • Curso de Pós-Graduação de Economia Política no Instituto de Economia da PUC.
  • Especialização em Economia Política e Direito Penal - Universidade de Paris - Sorbonne.
  • Estudos sobre Direito na Faculdade de Direito em Roma - Itália.
  • Professor licenciado de Economia Política da Faculdade de Direito de Caxias do Sul.
  • Professor licenciado de Sociologia da Faculdade de Caxias do Sul.

[editar] Carreira política

Imagem:Álvaro Dias e Pedro Simon.jpg
Senador Pedro Simon (direita) conversando com o senador Álvaro Dias durante sessão plenária deliberativa.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
  • 1999 - 2003 - Membro suplente das Comissões de Assuntos Econômicos, Relações Exteriores, Defesa Nacional e Comissão Conjunta do Mercosul
  • 1999 - 2003 - Membro titular das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, Educação e Assuntos Sociais
  • 1998 - Reeleito senador da República com 2.485.111 de votos para o mandato da 51ª e 52ª Legislaturas no período de 1999 a 2007:
  • 1995 - 1997 - Membro das Comissões de Assuntos Sociais, Relações Exteriores e Defesa Nacional, Assuntos Econômicos e Constituição, Justiça e Cidadania
  • 1993 - Presidente da Subcomissão do Senado de Análise das Causas da Impunidade, e como tal, participou da Ação Conjunta dos Três Poderes contra a impunidade.
  • 1992 - 1994 - Líder do Governo Itamar Franco no Senado. Membro das Comissões de Educação, Assuntos Econômicos, Assuntos Sociais e Constituição, Justiça e Cidadania .
  • 1990 - Reeleito senador da República com 1.576.664 de votos para o mandato de 49ª e 50ª Legislatura no período de 1991 a 1999, onde participou de diversas atividades:
  • 1987 - Governador do Estado do Rio Grande do Sul (1987 - 1990).
  • 1985 - 1986 - Ministro da Agricultura
  • 1978 - Eleito senador da República em 1978 para o período 1979 - 1987, quando participou das seguintes atividades:
  • 1962 - Deputado estadual no período de 1962 a 1978, sendo Líder das bancadas do PTB, MDB e do PMDB.
  • 1960 - Vereador e Líder da Bancada do PTB (extinto quando da criação do MDB e ARENA) em Caxias do Sul (1960-1962)

[editar] Fonte de referência

  • GRILL, Igor Gastal. Parentesco, redes e partidos: as bases das heranças políticas no Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, 2003.

[editar] Ligações externas


Precedido por
Nestor Jost
Ministro da Agricultura do Brasil
19851986
Sucedido por
Iris Rezende
Precedido por
Jair Soares
Governador do Rio Grande do Sul
19871990
Sucedido por
Sinval Guazzelli


Outras línguas


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