Manuel Arruda Câmara
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Manuel Arruda Câmara (Pombal, Paraíba, segunda metade do século XVIII) foi um médico e botânico brasileiro.
Filho de Francisco Arruda Câmara e de Maria Saraiva da Silva, provinha de família de cristãos-novos, isto é, de judeus convertidos à força ao cristianismo, na Península Ibérica e nas Américas espanhola e portuguesa, por perseguição da Santa Inquisição.
Manuel Arruda Câmara e seu irmão, chamado Francisco, como o pai, viajaram à Europa, a fim de estudar em Coimbra e Montpellier. Ambos se formaram em Medicina. Manuel Arruda Câmara se notabilizou por suas contribuições no campo da botânica e das ciências naturais, porque realizou trabalho de catalogação de diversas espécies no Novo Mundo. Além disso, teve atuação política marcante em movimentos liberais, durante o Brasil Império. Ao retornar da Europa, estabeleceu-se na cidade pernambucana de Goiana.
Já em Pernambuco, funda a primeira Loja Maçônica do Brasil no ano de 1802, com o nome de Areópago de Itambé, que mantinha estreita ligação com o revolucionário americano Miranda, este escolhido para chefiar a emancipação das colônias espanholas nas Américas.
Em sua homenagem, há, em João Pessoa, capital paraibana, um parque zoobotânico com seu nome, o Parque Arruda Câmara, popularmente conhecido como "Bica". Além disso, é patrono de uma das cadeiras da Academia Paraibana de Letras.
[editar] Academia Paraibana de Letras
É patrono da cadeira de número 2 da Academia Paraibana de Letras, que tem como fundador o médico Eugênio Carvalho, atualmente é ocupada por Adylla Rabelo.
[editar] Bibliografia
Atividades como maçom:
- BESOUCHET, Lídia. José Maria Paranhos: Visconde do Rio Branco: ensaio histórico-biográfico/ Tradução de Vera Mourão - Rio de Janeiro:Nova Fronteira;[Brasília]: INL, 1985.