Luís Vinício
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Luís Vinícius de Menezes, mais conhecido como Luís Vinício, (Belo Horizonte, 23 de Fevereiro de 1932), foi um jogador de futebol que, embora brasileiro, jogou toda a sua carreira na Itália.
Chegou lá as 23 anos, em 1955, para defender Napoli. Em Nápoles, ganhou o apelido de Lione, "Leão", pela sua habilidade no meio-campo. Jogou por lá até 1960, marcando 69 gols em 152 jogos.
Transferiu-se para o Bologna em 1960. Após uma boa primeira temporada no clube, jogou pouco na segunda, tendo de disputar sua vaga com o dinamarquês Harald Nielsen. Chateado, voltou ao Brasil no verão de 1962, mas não chegou a assinar com nenhum clube brasileiro, sendo logo chamado de volta à Itália para jogar pelo Vicenza, o que foi, para ele, um renascimento no futebol italiano.
A partir da segunda temporada no clube, após uma primeira regular, voltou a marcar gols como antes, anotando 17 no campeonato de 1963/1964, ajudando seu clube a ficar em sexto no Campeonato Italiano. Foi mais decisivo ainda na temporada seguinte: embora o clube tenha ficado em décimo, Vinício marcou 25 gols na temporada, um recorde que só seria igualado em 1991/1992 pelo holandês Marco van Basten e quebrado apenas em 2005/2006, pelo italiano Luca Toni, que marcou 31 gols.
Saiu do Vicenza a convite do técnico Helenio Herrera, que o trouxe para a Internazionale em 1966. Entretanto, não teve sorte na Inter, onde jogou apenas 8 vezes e marcou um único gol. Voltou ao Vicenza já na temporada seguinte, que seria a última de sua carreira - já estava com 36 anos, onde marcou 7 vezes em 25 jogos, o que o fez ultrapassar os 150 gols em toda a sua carreira na Itália.
Não chegou a defender a Seleção Brasileira, visto que naqueles tempos o futebol europeu não tinha tanta influência nas convocações. Também não defendeu a Squadra Azzurra como outros brasileiros - como José João Altafini, Dino da Costa e Angelo Sormani -, pois não tinha ascendência italiana (e nem preferiu naturalizar-se). Após o término da carreira como jogador, iniciou outra, como técnico, treinando vários clubes italianos, chegando a comandar a Udinese durante a passagem de Zico por lá.