Kurt Waldheim
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Kurt Josef Waldheim (21 de Dezembro de 1918, Sankt Andrä-Wördern, Baixa Áustria - 14 de Junho de 2007[1], Viena) foi um diplomata e político austríaco, Secretário-geral da ONU de 1972 a 1981 e Presidente da República da Áustria de 1986 a 1992.
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[editar] Passado nazi
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi capitão SA e participou da ocupação da Jugoslávia, com a Wehrmacht, como tradutor.
[editar] Secretariado-geral das Nações Unidas
Foi eleito Secretário-geral da ONU em Janeiro de 1972, posto onde se empenhou bastante nas intervenções da ONU para resolver crises, como a israelo-árabe. Foi reeleito para um segundo mandato em 1978. Realçou a necessidade de um desenvolvimento económico para os países mais pobres.
Também reagiu ao massacre dos hutus no Burundi, num relatório de Junho de 1972, qualificando-o de genocídio. Esta matança havia feito mais de 80 000 mortos. Falha em obter um terceiro mandato, devido ao veto da China. Contudo, o seu secretariado é visto como um fracasso, pois a ONU saiu dos anos 70 mais paralisada e ineficaz do que entrara. Por fim, em 1982, o New York Times revela o seu passado nazi.
[editar] Presidência da república austríaca
Em 1986 é eleito presidente da Áustria como candidato do ÖVP (Partido Popular Austríaco). Mas é então que o seu passado nazi ressurge. Ele reconhece ter pertencido a uma unidade responsável de atrocidades na Jugoslávia, recusa-se no entanto a demitir-se como lhe havia pedido o partido socialista. A maior parte dos estados europeus e os Estados Unidos consideram-no persona non grata.
O Congresso Judeu Mundial acusa-o de ter participado na deportação dos judeus de Grécia. Porém, ele leva o seu mandato até ao fim (1992).
Faleceu em 14 de Junho de 2007[1], em Viena.
Precedido por U Thant |
Secretário-geral das Nações Unidas 1972 — 1981 |
Sucedido por Javier Pérez de Cuéllar |
[editar] Referências
- ↑ 1,0 1,1 Morreu Kurt Waldheim (14 de Junho de 2007). Página visitada em 14 de Junho de 2007.