Jornal do Brasil
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Periodicidade | diário |
Formato | berliner |
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Sede | Rio de Janeiro |
Circulação | Rio de Janeiro, Niterói |
Preço | {{{preço}}} |
Assinatura | {{{assinatura}}} |
Slogan | {{{slogan}}} |
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Fundação | 1891 |
Fundador | Rodolfo Dantas |
Proprietário | |
Pertence a | {{{pertence a}}} |
Presidente | Nelson Tanure |
Dire(c)tor | Augusto Nunes |
Editor | Tales Faria |
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Se(c)ções | Brasil, Internacional, Cidade, Economia, Esportes, Caderno B, Programa, Domingo |
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Website | Jornal do Brasil |
O Jornal do Brasil é um tradicional jornal brasileiro, publicado diariamente na cidade do Rio de Janeiro.
Índice |
[editar] Histórico
Fundado em 1891 por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, com intenção de defender o regime deposto. De nivel elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador. As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram sintetizadas por Nabuco como a melhor República possível. O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós. O seu primeiro número veio a público em abril. De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada, até que Rui Barbosa (1849-1923) assumiu a função de redator-chefe (1893). Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França.
A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte de Pedro II do Brasil.
Por ter sido o único periódico da então Capital a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada (6 de setembro de 1893), o presidente da República, Floriano Peixoto (1891-1894) determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto. O jornal, fechado, assim permaneceu por um ano e quarenta e cinco dias.
A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida. A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares. Foi propriedade dos Conde e Condessa Pereira Carneiro e depois de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito. Atualmente pertence ao empresário Nelson Tanure.
Durante os chamados Anos de Chumbo no país, foi o principal periódico que se posicionou contra o golpe de estado militar.
É tradicionalmente voltado para as classes média e alta que se concentram na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma elite diminuta mas com altíssimo poder de formação de opinião, a nível nacional.
Em 2005, o JB instalou-se na Casa do Bispo, imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho.
A partir de 16 de Abril de 2006 começou a circular nas bancas no chamado "formato europeu", um formato maior que o tablóide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.
[editar] Design gráfico do JB
Nos anos de 1950, o designer gráfico Amílcar de Castro revolucionou o design de jornais no Brasil, com a reforma gráfica pra o JB.
[editar] Ver também
- TV JB - Rede de televisão do Grupo Jornal do Brasil
[editar] Ligações externas
[editar] Bibliografia
- LESSA, Washington Dias. Amílcar de Castro e a Reforma Gráfica do Jornal do Brasil. in: Dois Estudos de Comunicação Visual. Rio de Janeiro: EDUFRJ, 1995.