Jean Auguste Dominique Ingres
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Jean Auguste Dominique Ingres, mais conhecido simplesmente por Ingres, (29 de Agosto de 1780, Montauban – 14 de Janeiro de 1867, Paris) foi um pintor francês do neoclassicismo.
Foi um discípulo de David e um notável desenhador. Nas suas obras ressalta a mestria no tratamento do nu feminino, em composições inspiradas nas pinturas e nos baixos-relevos antigos, aos quais não é alheia a sua estada em Itália. As formas, de contornos nítidos e concisos, são de uma beleza e serenidade de desenho verdadeiramente incomparáveis.
A sua pintura está longe de tudo quanto é dramático revelando a atenção do autor em relação a tudo o que é escultórico e imutável. A delicadeza do desenho foi reforçada pela suavidade cromática com a utilização de cores claras e luminosas, onde os brancos não são frios nem agressivos, mas se combinam, magistralmente, com os tons da carnação dos seus nus. O negro foi utilizado puro e empregue propositadamente com o objectivo de conseguir contrastes e reforçar a modelação. O pintor Jean Auguste Dominique Ingres foi um desenhista nato, aluno de Jacques Louis David, que foi um pintor oficial da Corte Francesa. Jean Auguste foi acusado por uma esposa de ser gay, pois preferia desenhar homens nus do que mulheres, mas é a mais pura mentira. Ele se dedicava bastante ao desenho do nu feminino, onde era especialista.
Da temática utilizada por Ingres destaca-se, na sua fase final, o gosto pelo exótico, de que são exemplo A Odalisca e o Banho Turco. No entanto, foi como desenhador retratista de figuras públicas e da sociedade que alcançou notoriedade. Mais raramente, foi paisagista e pintor histórico. Ingres foi casado com Madeleine Chapelle em 1813.