Francisco Ginjeira
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Francisco Gingeira, (1950) Lisboa é um pintor e escultor português. Multifacetado e estudioso, dirige o curso de formação em fundição na Vitae, enquanto prossegue a licenciatura em Sociologia na Universidade Lusófona - Lisboa, 2007. Fundador e membro dos orgãos sociais da Cooperativa Almadense como unidade de Saúde e Solidariedade Social (2008).
[editar] Sinopse de um percurso
"O artista não é uma forma especial de indivíduo, mas sim, cada indivíduo uma forma especial de artista".
Animado por este pressuposto, lavado o seu espírito com as três metamorfoses, parte em 1979 para um mundo que desconhecido em busca de libertação p’la arte.
Inicia assim um percurso artístico sem formação académica. Como suporte, o hábito de ler e um saber fazer resultado de duas décadas de ofícios variados.
Descomplexadamente pisa o instável terreno da arte, agindo sem compromisso, como singular elemento periférico cuja praxis contribuísse para a entropia crescente e irreversível no corpo da Arte.
Eternidade, foi preocupação ausente. Um percurso feito sobre matéria perecível e actos efémeros, só presentes na memória, caminho sem rasto, de pegadas marcadas na areia da praia que o mar apagou. Revolvendo matéria residual, restos desse tempo, reve-os, ciprestes que se erguem ocultos, não dão fruto que se coma nem sombra que refresque, apenas marcos que assinalam verticalidade.
[editar] Obra
- Performance “Burro com fome até cardos come” – Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa
- Exposição colectiva no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa
- Desocultações / Pinturas de Guerra”, Atitude colectiva de Grupo de Artes Plásticas NOVO SELVAGEM na abertura do Salão de Arte Moderna – S.N.B.A., Lisboa
- Performance “Devolução à procedência” – II Festival Internacional de Arte Viva, Almada
- Exposição de Escultura do Grupo NOVO SELVAGEM – Café do Ferrador, Almada
- Exposição / demonstração “Ao oitavo dia da criação” – Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa
- Performance / Instalação em madeira policromada / desenho “Os subúrbios suburbanos” – III Festival *Internacional de Arte Viva, Almada
- Performance “Girando em círculo como um cão atrás do rabo” - Almada
- IV Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira” – Pintura, V.N. de Cerveira
- Exposição colectiva - Galeria Olharte , Lisboa
- Exposição de pintura “Estamos vivos” e performance “Viva Portugal” - Galeria Olharte
- Exposição da Associação Internacional de Críticos de Arte - Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa
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1985
- I Bienal de Arte dos Açores e Atlântico - Ponta Delgada / S.N.B.A. (Lisboa)
- Pintura e performance “Café Central clip” - IV Festival Internacional de Arte Viva, Cascais
- Exposição colectiva “Prémio Vespeira” - 1º Prémio de Artes Visuais da Cidade do Montijo
- Coloreto I” e “Coloreto II” - Performance e instalação em espectáculo rock, Externato Frei Luis de Sousa e Sociedade Incrivel Almadense, Almada
1986
- “Pintadura e linhadura” integrada no Ciclo de exposições individuais Tempo local / Multiarte - Oficina da Cultura, Almada
- “V Bienal de Vila Nova de Cerveira” – Pintura, V.N. de Cerveira
- EIMAS'86 Etajima International Mail Art Show, Hiroshima, Japão
- “A luz que me ilumina é negra” Performance em espectáculo da “Produção G” - 4º Concurso de Música Moderna, Rock Rendez-vous, Lisboa
- Exposição de desenho - “Boca de Cena”, Grupo cultural do Banco Pinto Sotto Maior, Lisboa
1987
- Exposição de Pintura “In stand by” - Galeria Olharte, Lisboa
- Multimédia “Um café verde” apresentado no decorrer da expo. “In stand by” - Galeria Olharte
- Performance “Que Deus me mate se fiz bruxaria” - II Encontro Nacional de Intervenção e Performance, Recreios Desportivos da Amadora