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Engenharia do ambiente - Wikipédia, a enciclopédia livre

Engenharia do ambiente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Engenharia do Ambiente ou Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia que estuda os problemas ambientais de forma integrada nas suas dimensões ecológica, social, econômica e tecnológica, com vista a promover o desenvolvimento sustentável.

Índice

[editar] Atuação do Engenheiro Ambiental

No Brasil, tal como qualquer engenheiro ainda considerado em campo de atividade restrita no âmbito da legislação profissional[1], o Engenheiro Ambiental tem por função resolver problemas concretos de prevenção e remediação (atividade corretiva) diante das ações antrópicas mediante aplicações da tecnologia disponível, pontual e, localmente apropriada. De modo geral, tanto no âmbito público como privado, sua atuação deve atender ao objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente[2], em obediência ao Artigo Nº 225 da Constituição Federal. Além disso, deve também atender às preocupações ambientais mais amplas, consideradas em tratados internacionais como exigências relativas ao clima da Terra, entre outros.

São exemplos as determinações das Cartas de Estocolmo (1972), do Rio de Janeiro (ECO-92), a Convenção de Viena (1985), o Protocolo de Montreal (1987), relativo à camada de Ozônio, o Protocolo de Quioto (1997), o Protocolo de Annapolis e a Conferência promovida pela ONU em Bali (2007) quanto às mudanças climáticas.

De modo geral, sua atuação tem em vista condições de contorno ambientais próprias do entorno circundante. Deve também preocupar-se com o efeito abrangente por sobre a extensão territorial afetada - exemplificada pela bacia hidrográfica quanto às águas e, o potencial da emissão atmosférica potencialmente carregada pelos ventos para local distante. Evidentemente também prevenir sobre possibilidade de outros vetores capazes de provocar alterações de natureza diversa.

De outra parte, o planejamento e a antevisão dos impactos ambientais expandem a responsabilidade da análise prospectiva (atividade preventiva) por sobre o "vir a ser" das coisas. E torna-se agente do próprio desenvolvimento econômico em termos da ética vinculada ao progresso e bem estar da coletividade, tal como de modo claro estabelece o Código Ético Profissional em seu primeiro Artigo. E pela competência estituída pela lei (5.194/66) e atribuições pelo CONFEA - Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia, deverá fixar as exigências técnicas a serem atendidas em relação aos empreendimentos tanto de natureza pública como privada. Por este motivo, o seu mercado de trabalho é bastante heterogêneo e distribuí-se por: administração central, seus serviços descentralizados a nível regional, administração local, empresas indústriais, empresas de consultoria, empresas de serviços, ONGs, instituições de investigação e ensino superior.

Uma das aptidões que devem ser desenvolvidas pelo engenheiro ambiental, é a avaliação da duração, magnitude e reversibilidade das alterações causadas pela atividade humana no meio ambiente independentemente de sua natureza adversa ou benéfica.

[editar] Histórico

[editar] Brasil

O primeiro curso de Engenharia Ambiental criado no Brasil foi o da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), campus de Canoas (RS), pela Resolução Consun/ULBRA n. 45, de 31 de outubro de 1991, subsidiada pelo Parecer n. 1.031, de 6 de dezembro de 1989, que somente foi iniciado em 1 de março de 1994. Já o primeiro curso que entrou em funcionamento foi o da Universidade de Federal de Tocantins (UFT), em 9 de março de 1992, que foi criado pela Resolução CESu n 118, de 19 de dezembro de 1991 (BRASIL, 2004a; UFT, s.d.).

É válido ainda, lembrar que em 2003 deu-se início ao curso de em uma das maiores e mais conceituadas universidades do país, a USP no campus de São Carlos, contando com um elenco de professores muito conceituados na área, a maioria deles advindos do curso de Engenharia Sanitária.

A Universidade Estadual Paulista (UNESP), por sua vez, criou seu curso em junho de 2001, pela Resolução UNESP n. 38/01 de primeiro de junho de 2001, no campus de Presidente Prudente. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou este curso em 2004 e as Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, o criou com a nova nomenclatura (Engenharia Ambiental), em 2005. O CEFET-RJ criou em 1999 e colocou em funcionamento o primeiro curso de Tecnólogo em Controle Ambiental no Brasil. Alguns cursos mais antigos no Brasil, como o da UFRJ, derivam da Engenharia Sanitária, e adotaram o nome de "Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental".

Segundo o INEP, existem 110 cursos regulamentados de engenharia ambiental no Brasil.

[editar] Portugal

A primeira licenciatura em Engenharia do Ambiente foi lançada no ano lectivo de 1977/78 na Universidade Nova de Lisboa e no ano posterior foi também criada na Universidade de Aveiro. Atualmente, há mais de 15 licenciaturas em engenharia do ambiente e várias pós-graduações. Algumas destas são a Licenciatura em Engenharia do Ambiente do Instituto Superior Técnico, na Universidade Técnica de Lisboa,a Licenciatura em Engenharia do Ambiente da Universidade de Coimbra e a Licenciatura do Ambiente Universidade do Algarve.

[editar] Áreas de atuação

Algumas das áreas de atuação do engenheiro ambiental são:

[editar] Brasil

No Brasil, a Engenharia Ambiental obedece aos conceitos adotados nos demais países do mundo e uma de suas principais atribuições é o levantamento e redução dos danos ocasionados pelo ser humano nos meios biológicos e físicos.A criaçao de novos meios para combater os efeitos causados pelo ser humano é um grande objetivo dessa profissão.Uma das principais causas mais comentadas e trabalhadas atualmente é o aquecimento globlal e seus respectivos danos ao meio ambiente.Estudos estão sendo feito para que essa catastrofe seja evitada e concientizada pela populaçao.

Referências

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

[editar] Brasil

[editar] Portugal


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