Eclusa
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em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).
Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do rio. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra pela comporta da eclusa à jusante e fica no reservatório que é, então, enchido com água elevando a embarcação para que possa atingir o nível mais alto, à montante. Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra pela comporta da eclusa à montante e permanece no reservatório enquanto ele é esvaziado, descendo a embarcação até o nível mais baixo do rio. As comportas abrem-se para a entrada do navio. Observe que a água está ao mesmo nível do lado do navio. Após a entrada, a câmara da eclusa será esvaziada e o navio estará ao nível das águas da comporta ao fundo. Seu objetivo é, portanto, permitir a navegação. Um dos processos de enchimento do reservatório pode ser gravitacional, de modo que não é necessário o uso bombas d'água e motores.
A construção das Eclusas de Tucuruí surgiu da necessidade de vencer o desnível de cerca de 75 m, imposto pela construção da barragem da Usina hidrelétrica de Tucuruí e para permitir a navegação desde Belém até Marabá. Quando prontas, serão as maiores eclusas do mundo (em desnível). Naquele trecho do rio Tocantins a navegação, para grandes barcos, era impossibilitada pela existência de inúmeras corredeiras.
O projeto consiste na construção de duas eclusas, com dimensões de 210 x 33 m, cada uma vencendo cerca de 35 m de desnível, com um canal de cerca de 6 km entre as duas. A Eclusa 1 ou Eclusa de Montante é a eclusa que faz a interface entre o Lago da Barragem de Tucuruí e o Canal Intermediário. A Eclusa 2 ou Eclusa de Jusante é a eclusa que faz a interface entre o Canal Intermediário e o rio Tocantins.
Os estudos hidráulicos em modelos físicos reduzidos foram realizados no Rio de Janeiro no Laboratório de Hidráulica Saturnino de Brito e no Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias(INPH), sob a Supervisão e Responsabilidade Técnica dos Engenheiros André Balança, Marco Siciliano, Roneí Carvalho e Jorge Rios. Alguns trabalhos técnicos importantes sobre esses estudos e sobre esse projeto foram publicados, por eles e por outros autores no Comitê Internacional de Grandes Barragens (ICOLD) e ainda no Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB).
[editar] Ver também
- Eclusas de Tucuruí
- Diques
- Modelos físicos
- Período de Retorno
- Hidrografia
- Hidráulica Marítima
- Eclusa brotense-bh
- Eclusa do oceano pacifico
- eclusa de chocalate de bara sol
- Puta, Bucetaum