Cliente (Roma Antiga)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na sociedade da Roma Antiga, um cliente (do latim cliens) era um plebeu que estava associado a um patrono benfeitor (patronus, um predecessor de padrinho, patrão). O patrono assistia seu cliente com sua proteção, interesse e posses. O cliente dava seu voto a seu patrono quando ele buscava algum negócio em seu interesse ou de seus amigos. Clientes deviam respeito a seus patronos como estes, reciprocamente, deviam-lhes proteção.
Este direito de patronagem foi indicado por Rômulo para unir os plebeus e os patrícios de forma que um pudesse viver sem inveja e o outro sem desrespeito. Mas a condição de cliente, ao longo do tempo, tornou-se também uma forma moderada de escravidão.
Gradualmente, o costume se estendeu além de Roma, e não somente famílias, mas cidades e províncias inteiras, mesmo fora da Península Itálica, seguia este modelo. Desta forma, Sicília, por exemplo, pôs-se sob a clientela ou proteção de Marcus Claudius Marcellus.