Centro Democrático de Macau
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O Centro Democrático de Macau (CDM), em chinês 澳門民主協會, é uma associação política de matriz portuguesa, com sede em Macau, fundado em 30 de Abril de 1974, que se propõe contribuir para o exercício dos direitos civis e políticos e participar na vida política.
[editar] Objectivos
O objectivo principal do CDM é o progresso democrático de Macau e dos seus habitantes e defende que a propugna a vivência democrática como condição da participação livre, activa, esclarecida e consciente dos cidadãos na vida pública. O CDM defende também os princípios enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, e subscreve os fundamentos do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e do Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
[editar] História
No dia 30 de Abril de 1974, reunia-se pela primeira vez no restaurante Fat Siu um grupo de cidadãos conotados com a esquerda. Foi a primeira reunião do Centro Democrático de Macau (CDM), e teve como objectivo celebrar o advento da nova era política instituída pela Revolução de 25 de Abril, noticiava a Gazeta Macaense.
O principal tema da fase inicial da CDM foi a discussão em torno da continuidade do Governador de Macau, o Sr. Nobre de Carvalho, que o CDM repudiava, em oposição à facção mais conservadora, agrupada na Associação de Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), fundada por Henrique Senna Fernandes, que advogava a manutenção no cargo.
O CDM foi um dos movimentos cívicos que participou nas eleições realizadas a 25 de Abril de 1975 para a Assembleia Constituinte de Portugal, pelo círculo eleitoral de Macau. Obteve apenas 1 030 votos, não conseguindo eleger qualquer deputado. Teve no passado um protocolo politico com o Partido Socialista Português, quando ainda mantinha algumas actividades políticas em Portugal. Actualmente, só mantém actividades em Macau.
No início, o CDM conseguiu eleger membros para a Assembleia Legislativa de Macau (AL), mas, no passar dos anos, devido à enorme evolução sócio-política decorrente em Macau (principalmente com o aparecimento de novos movimentos civico-políticos de matriz chinesa), o CDM começou a experimentar um grande declínio. Actualmente, não consegue eleger nenhum deputado ao orgão legislativo de Macau, a AL, e a sua influência e actividade estão drasticamente reduzidas.