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Almorávidas - Wikipédia, a enciclopédia livre

Almorávidas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Império almorávida
Império almorávida

Os Almorávidas eram bérberes que formaram uma espécie de confraria religiosa. Eram seguidores de Abdallah ibn Yasin, teólogo do Islã ortodoxo chamado por um dos chefes das tribos bérberes que controlavam o Saara ocidental.

Seus seguidores, por volta do meio do século XI, começaram a ser conhecidos como al-Murabitun, ou "o povo da fortaleza" e no Ocidente são chamados Almorávidas. Seu objetivo inicial era estabelecer uma comunidade política na qual pudessem ser aplicados os princípios islâmicos, inclusive sobre a jihad contra os não-muçulmanos. Procuraram impor sua doutrina pela pregação e pela guerra. Em 1055 conseguiram se apoderar de dois dos mais importantes centros onde se comerciava o ouro que vinha do centro da África pelo deserto do Saara, Sijilmasa e Awdaghust/Audagost.

Em 1059, morreu ibn Yasin, mas um seu seguidor, Abu Bakr, tornou-se líder e conquistou continuamente a região do noroeste da África até morrer por sua vez em 1087: já então tinha-se apoderado do que hoje conhecemos como Marrocos.

Com capital na cidade que é hoje Marrakech, passaram a controlar toda a região até a atual Argélia. Em 1087, o primo de Abu Bakr, Yusuf ibn Tashfin, conquistou Ceuta e passou a dominar a região norte nas margens do Estreito de Gibraltar e ao longo das costas mediterrâneas.

Quando o rei Afonso VI de Castela conquistou a cidade de Toledo, em 1085, marco na história espanhola, o emir muçulmano de Sevilha, ameaçado, pediu ajuda aos almorávidas. Em 1086, o exército de ibn Tashufin cruzou o Estreito, derrotou o rei leonês e voltou à África. Outras vitórias espanholas levaram-no a atravessar de novo o Estreito, mas dessa vez não mais retornaria à África.

Anexaram toda a Espanha que pertencia a emires muçulmanos e formaram um vastíssimo Império que se estenderia desde a África - o Senegal - até o rio Ebro, incluindo todo Al Andalus, ou Andaluzia. A conquista não foi duradoura, por dificuldades econômicas, inquietação social, os ataques às comunidades cristã e judia, que até então viviam em certa harmonia e até protegidos pelos emires, desde que pagassem seus impostos. Uma administração fraca gerou abusos e, em 1140, outros bérberes do norte da África se uniram e declararam por sua vez guerra aos almorávidas, acusados de corrupção e opressão. Eram os fanáticos que ficaram conhecidos como Almóadas. Penetraram na península ibérica, submetendo os Almorávidas. Sob os almóadas, o comércio andaluz expandiu-se, e a cidade de Sevilha se tornou a capital do mundo islâmico no Ocidente.

Destas lutas se aproveitaram novamente os reis cristãos para alargarem os seus estados para sul. Inicialmente o rei de Castela, que era Afonso VIII (1155-1214) foi vencido pelos mouros almóadas na batalha de Alarcos (1195). Eram anos tão instáveis que o rei de Leão Afonso IX chegou a ser excomungado pelo papa por ter-se unido aos mouros nas lutas contra os príncipes cristãos.

O fanatismo e a intolerância dos almóadas, porém, alienaria as populações submetidas. Castela, Leão, Navarra, Aragão, ainda reinos separados (nem se falava ainda em Espanha, mas em "Espanhas") e Portugal uniram-se, abençoados pelo papa que lhes concedia as mesmas indulgências concedidas aos cruzados no Oriente, e obtiveram vitória importante em 1212, garantindo acesso e passagem no rio Guadalquivir. Essa batalha, conhecida como Las Navas de Tolosa, representou o golpe definitivo no domínio almóada.

A Andaluzia se fragmentava então em numerosíssimos centros políticos de poder que ficariam conhecidos como reinos taifa, fato que facilitou o avanço cristão. Sucessivas conquistas por Castela e Leão terminariam por reduzir o mundo andaluz a um só reino, o de Granada, mesmo assim um reino vassalo ao de Castela, e que só se renderia muito mais tarde aos reis de Castela (Isabel) e Aragão (Fernando), conhecidos como os Reis Católicos, dando por finda a Reconquista e pondo fim a muitos séculos de domínio muçulmano na Península Ibérica.

A dinastia Almorávida foi composta por:

  • Yusuf ibn Tashfin (1061-1106)
  • Ali ibn Yusuf (1106-1142)
  • Tashfin ibn Ali (1142-1146)
  • Ibrahim ibn Tashfin (1146)
  • Ishaq ibn Ali (1146-1147)

[editar] Ver também


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