Ácia
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Ácia ou Atia Balba Cæsonia (85-43 a.C.), era filha de Marco Ácio Balbo e Júlia, irmã de Júlio César.
[editar] Casamentos:
Casou-se com o senador Gaius Octavius Thurinus, de quem teve Octávia (69 - 11 a.C.) e de Caio Otávio, futuro imperador Augusto (23 de Setembro de 63 a.C. - 19 de Agosto de 14 d.C.). Ficou viúva em 59 a.C., tendo contraído novas núpcias com Lúcio Márcio Filipo, cônsul em 56 a.C.
[editar] Geração Divina:
No livro sobre a “Vida dos Césares”, escrito no começo do século II pelo historiador Suetônio, aparece a narrativa da geração divina de Caio Júlio César Octaviano Augusto, o primeiro Imperador Romano, que viveu entre os anos 46 a. de C. e 14 d. de C. Portanto, César Augusto é contemporâneo ao nascimento de Cristo. A concepção de Augusto foi assim:
- Átia, a mãe de Augusto, tinha ido à meia noite ao templo de Apolo para um sacrifício solene, ficando dormida na liteira, enquanto que foram embora as outras mulheres; diz ainda que se deslizou ao seu lado uma serpente, retirando-se pouco depois; quando despertou, purificou-se como se tivesse saído dos braços do marido, e desde aquele momento ficou para sempre no corpo a imagem que nunca conseguiu apagar, por isso, não quis se mostrar nunca nos banhos públicos; Augusto nasceu dez meses depois e, por esta razão foi considerado como filho de Apolo.
[editar] Matrona Romana:
Segundo Tácito, no seu "Diálogo dos Oradores", Ácia era uma das mais respeitáveis matronas romanas de sua época:
- Em sua presença nenhuma baixeza poderia ser pronunciada ou atitude mal-educada feita sem que considerasse uma grave ofensa. Regulava sua vida pela religião e com a máxima delicadeza tratava não apenas de seus afazeres juvenis como de seus divertimentos e jogos.
Ácia morreu durante o primeiro consulado de seu filho, entre agosto e setembro de 43 a.C., tendo recebido um funeral com grandes honras. Filipo desposou mais tarde uma de suas irmãs.